Vi um filme hoje. Tratava o tempo, o tempo do universo, que é aquele mesmo tempo que usamos para sentir um calafrio, uma onda gelada contra o nosso corpo, um pestanejar enquanto se inspira fundo o gelo do inverno. É o mesmo tempo, tudo em simultâneo. Não sei o tempo, não sei explicá-lo, muito menos compreendê-lo . Mas sei senti-lo, consigo percebe-lo, pela forma como se desvanesce, pela forma como nos enriquece a cada milésimo de segundo. E percebo-o hoje melhor do que há uns anos, porque sei que, de alguma forma, ele termina. É efémero. E com ele leva tudo o que temos.
"Onde há vida, há esperança", disse-o um génio. E se há vida, tem que ser vivida, dure o tempo que durar.
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