quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Quem não arrisca não petisca

Já diziam! E ora que a resposta chegou, e bem depressa! Só boas notícias para começar bem o fim de semana!


Acanhada? Eu?

Hoje realizei um pequeno desejo, daqueles que nos vão roendo e moendo para que os concretizemos. Vamos lá ver se a resposta, vinda de uma conceituada escritora portuguesa, chega! 


Ao post anterior

Surgiu esta grande reflexão só mesmo por um motivo. Hoje tivemos a oportunidade de fazer uma espécie de regressão durante a aula. E sim, dá que pensar...


Comunicação

Uma das vantagens de estar neste curso, nesta faculdade, é ter cadeiras como esta e com os professores que tenho. E isto faz-me pensar que realmente fiz a escolha mais acertada. É uma cadeira complexa, com uma abordagem diferente de tudo aquilo a que estava habituada e que me permite ter uma noção do tão pouco que sabemos acerca de nós mesmos. Não é aquela noção do 'ah sou tão teimosa e tão refilona e gosto tanto disto e daquilo'. Não. É ter a noção de aquilo que somos lá bem no fundo da nossa essência, saber descobrir aquilo que nos move, quais são as nossas principais convicções, quais os nossos medos e inseguranças, o que é que nos pode afastar do outro, o que é que reservo apenas para mim. São questões como estas que nos fazem questionar aquilo que realmente somos ou pensamos ser, em toda a abrangência do termo. E realmente, estas aulas que já têm durado desde meados de Outubro, são de uma importância extrema, que às vezes só mesmo parando para pensar é que me apercebo disso. Quantas vezes no nosso dia-a-dia nos damos ao luxo de parar para pensar? Parar para pensar a sério, acerca daquilo que foi o nosso passado, ou tudo o resto que nos trouxe até aqui. Tentar perceber que se calhar criamos tantas barreiras do nosso mundo mais profundo que temos uma dificuldade enorme na expressão seja do que for. E para nós, estudantes de enfermagem, que lidamos diariamente com pessoas igualmente complexas, termos a capacidade de auto-conhecimento é um passo enorme para cuidarmos dos outros a todos os níveis com a maior competência. E agora, uma vez mais na recta final, como quem diz que estamos a praticamente um mês do final deste ano enorme, cheio de coisas novas, penso "ainda bem que mudei, ainda bem que me permiti dar alguns passos atrás para poder dar tantos outros em frente". Realmente estou a olhar para este meu segundo 1º ano de faculdade sob uma perspectiva completamente diferente, muito mais madura, com objectivos muito mais concretos. E ter consciência disso faz-me sentir melhor ainda. Chegar ao fim de um ano difícil, cansativo, cheio de desafios, é uma coisa. Chegar ao fim desse mesmo ano, com uma bagagem repleta de experiências enriquecedoras e cheia de vitórias no bolso é outra, imensamente diferente. E ainda bem. É sinal de balanço positivo ;)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Look deeply

É precisamente em alturas inesperadas que as coisas vão acontecendo à nossa volta. Já tinha perdido a conta aos dias, já nem me lembrava daquilo que tinhas significado para mim, nem quis nunca acreditar que existissem pessoas como tu, que nos obrigam a sentir bem, mesmo quando deixamos de lado a máscara que vestimos todos os dias, para esconder aquilo que só damos a conhecer a nós próprios. Mas bastou um momento apenas para toda uma experiência arrombar as portas da minha memória. Voltei a olhar-te com os mesmos olhos e a rever em ti o mesmo sorriso sarcástico. Lembrei-me que também tu te dás ao luxo de dares a conhecer apenas aquilo que queres mas que, inconscientemente, deixas tantas pontas soltas, susceptíveis de serem perscrutadas. És de difícil leitura, mas eu adoro desafios. E gosto especialmente de situações pontuais, sem passado nem futuro, que nos permitem ter sempre uma boa coisa para relembrar, num dia em que nos sentimos muito muito incompreendidos. 


sábado, 24 de novembro de 2012

Can you believe?

É porque eu ainda não. Acho que vou adormecer e voltar a acordar e hei-de continuar sem acreditar que o meu ridículo 11 de Anatomia do ano passado, na outra faculdade, se transformou e engordou uns modestos oito valores. Assim sendo, até dá gosto uma pessoa estudar. E sim, esta nota já alcançou as minhas expectativas. 


domingo, 18 de novembro de 2012

Boas leituras... e escrituras

Ultimamente tenho andado mesmo empenhada na minha escrita criativa. Tenho que levar por diante coisas como estas que me fazem sentir melhor que bem, e há que ter um incentivo próprio. Por isso, e recomendado pela bibliotecária cá de casa, estou de mãos dadas com este menino:


Para quem tem interesse, é um livro muito prático, cheio de exemplos originais e ideias muito geniais. E óptimo para aqueles que, como eu, deixam escapar todos os workshops! Sempre nos dá algumas bases e permite treinar variadíssimas ideias. Boas leituras ;)


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Today's inspiration



É uma das mensagens que mantenho sempre bem presentes na minha memória. Caso contrário, não teria nunca, jamais, chegado onde estou hoje, com ainda mais objectivos e metas para alcançar. Não desisto nunca. Fui ensinada a lutar sempre, sempre, sempre pelos meus sonhos, para poder alcançar um bem-estar a todos os níveis. E não há nada na vida melhor que um belo de um desafio para nos fazer chegar mais longe. Por isso, desafiem-se. Percorram caminhos que nunca antes tiveram coragem para percorrer. Arrisquem. Foi o que eu fiz, e valeu a pena.

Nostalgia, de hoje

Quando torno algo meu, público, muito íntimo, muito esclarecedor, mesmo muito meu, como este blog, que faz parte de uma parte de mim, fico com uma vontade grande, muito grande, de viver de novo e relembrar pequenos pedaços de grandes momentos, tenham eles sido bons ou maus. Não fui longe, recuei apenas um ano. E espantei-me, claro, com o que escrevi, e para lá disso, com aquilo que vivi e que tive a coragem de enfrentar. Às vezes sou mal compreendida pelos outros, quando digo que já vivi muita coisa, e já experienciei coisas que muitas das pessoas à minha volta nem se conseguiam imaginar a fazer. Não digo por maldade, nem com a intenção de denegrir quaisquer experiências de vida alheias. São coisas completamente diferentes. Mas acho que o faço mais pelo facto de ainda hoje me tentar convencer a mim própria que de facto já passei por muito. E preciso de me relembrar constantemente que já estive em situações piores, a tolerar coisas mais insuportáveis e a lidar com momentos mais sufocantes. Só para me lembrar que já fui mais forte do que aquilo que me lembro. E tem graça. E dá-me gozo... Saber que sou eu à mesma, saber que me confortei apenas um pouco mais, porque me posso dar ao luxo de o fazer. E pensem o que pensarem, eu sei o que vivi e tenho plena consciência das diferenças que existem e que me separam de muitos. E vivo com a minha consciência tão limpa e tranquila que fico com aquele espírito de ninguém-me-vai-parar-agora. Resto de bom dia.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Assim sabe ainda melhor

Consegui finalmente pôr tudo na ordem em que devia estar. Trabalhos em atraso, feitos,  apontamentos terminados, dossier organizado, mais uns quantos pormenores ajustados no conto infantil, uma música completa tocada no piano, compras feitas, tempo de qualidade passado com os demais. Há que aproveitar o facto de a próxima frequência só estar agendada para exactamente daqui a um mês. Vai passar rápido, vai. Mas vai saber muito melhor por chegar ao fim e saber que aproveitei todos os momentos da melhor maneira. E a continuar com o programa de meninas já esta semana. Boa semana para todos!


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Escapadela por Amesterdão

Sabe bem (demais) fugir desta Lisboa do costume, desta secretária atafulhada de trabalho e visitar as cidades maravilhosas que por aí andam, ainda por descobrir. Este fim de semana aterrei numa daquelas em que era capaz de ficar a viver, não por muito tempo , é certo, por causa do frio, por me ter cativado. É linda linda de morrer, tem construções extraordinárias, queijo, queijo em todo o lado (uma delícia), um ambiente extremamente cosmopolita e uma História carregada. Foi paixão à primeira vista, mesmo quando não se está à espera daquilo que lá vem e só se pensa na frequência que da próxima semana. Mas sou irremediável. Toda eu perdida de amores ora pelas lojas, ora pelas luzes de Natal que já enchiam as ruas ou até pelas dezenas de waffles e coisas com muitas calorias que sorriam para mim a cada esquina. Claro que aconselho a todos. Fazer a visita de barco, visitar o Moeders, restaurante típico Holandês, passear pelas ruas do Red Light District (sem máquina fotográfica) e, inevitavelmente, levar com as lufadas de droga queimada a cada esquina (completamente dispensável), visitar o mercado flutuante que só vende flores, ou o mercado Albert Cuyp  onde se encontra de tudo, mesmo coisas que nem imaginamos. Imperdível: o museu de Anne Frank, claro, o de Van Gogh (que estava fechado, com muita pena) e o da História de Amesterdão. E milhentas outras coisas que preencheram o fim de semana prolongado. E claro, Amesterdão, conta comigo para voltar.