quinta-feira, 30 de junho de 2011

Regressar

Depois de uma manhã terrivelmente cansativa, cheia de livros para cá e para lá consegui ainda conciliar um almoço com grandes amigos, uma tarde de estudo maravilhosa (tudo se torna melhor quando estudamos com amigas) e, depois de horas de explicação, um final de dia nas compras que, apesar de se terem mostrado pouco produtivas, serviram para aliviar o stress.
E agora, time to go to bed, para aproveitar a minha nova paixão: (acho que acabei de me render aos) livros de bolso... e estou a passar por uma fase em que nenhum dos muitos livros que aguardam, ainda por ler, na prateleira do meu quarto são dignos do meu horário nobre.
Por agora, na mesa de cabeceira, tenho


Gostei da capa, da sinopse, e do preço que sorriu logo para o cartão-oferta Fnac que recebi do concurso de fotografia.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Para hoje

Perfeito dia para abrir a janela de par em par, arrumar a secretária (minimamente) e afogar-me nos livros de matemática e biologia.


Até logo!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Liberdade

1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.
2. Condição do homem ou da nação que goza de liberdade.
3. Conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão.
4. Fig. Ousadia.
5. Franqueza.
6. Licença.
7. Desassombro.
8. Demasiada familiaridade.

E não é que é desta?

Há (muitos) anos que aguardo o dia em que me vou desprender do meu (odiado) aparelho. Desde os 4 anos que me lembro de usar estas coisas e sim, passado um milénio, vou finalmente ver-me livre de tudo o que são arames e chatisses mensais.


Vivências

Há já algum tempo aprendi que pouca importância tem o ser o primeiro ou o melhor e mais exuberante. Na maior parte das vezes aprendemos a dar mais valor àqueles que estão presentes, em todos os bons momentos, a todos os que permanecem seja qual for o estado de espírito. Dou valor aos que nunca dizem adeus e que já quase fazem parte da família. Tomei consciência de que são esses os que fazem mais falta e não aqueles que se fingem grandes amigos, partilhando connosco mil e um mundos, mas sem nunca nos conhecerem de verdade. Esses fazem falta para que nos apercebamos da sua insignificância, apenas. Dou valor a pessoas que sabem (e querem) ser honestas comigo mas, acima de tudo, honestas com elas próprias. E, infelizmente, conheço poucas pessoas assim, que saibam dar valor ao que têm, acreditando que uma boa amizade pode ser a única coisa extremamente valiosa que poderão ter na vida. Pode ser que aprendam isso com o passar dos dias...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Vidas duplas

Nem todos os dias vamos ao encontro daquilo que realmente somos e daquilo que queremos mostrar aos outros. Fundimo-nos num misto de realidade e aparência, onde os estereótipos de uma sociedade nos mantêm presos. Queremos mostrar o que valemos, a importância que tem tudo aquilo que fazemos, para que todos possam ver mais fundo, bem para lá da máscara que fazemos o favor de erguer todos os dias.
E é disso que me tento desprender a cada dia que passa. Não fui feita para ser uma pessoa comedida. Gosto de falar para que todos compreendam, gosto de ser entendida.
E quero estar presente, acima de tudo. E eu sei que tu compreendes. Sei que percebes a minha posição neste momento e aquela em que eu gostava de estar. És a pessoa que melhor o sabe.

Tempo e espaço

Era uma coisa que me dava muito jeito ter, a dobrar. Tempo para tudo, para não deixar o meu plano de estudos ficar completamente atrasado (como já está), tempo para ver os milhões de filmes que me aguardam, tempo para poder ir à praia, relaxar, sem ter a minha consciência a falar demais na minha cabeça, tempo para dormir, porque isto de acordar as 7h30 não é nada nada justo. E espaço. Adorava não ter que continuar a partilhar o computador com uma mãe que agora não o larga e, sinceramente, amava que a minha secretária fosse três metros mais comprida. Preciso de espaço para escrever e ler sem que ninguém me perturbe. Só não sei onde.


Abençoado

Calor que me permite fugir das quatro paredes do meu quarto e pular para o jardim, para junto dos insectos e aranhas (ah! que amores) e mergulhar nas tão chatas matérias de décimo ano enquanto outros se banham na piscina.
Ainda assim dá para usufruir do bom tempo que tanta falta cá fazia e eis que surge o primeiro escaldão nas costas, tão inconveniente.


"Ainda há boas vidas"

Realizar

Ontem foi dia de largar as probabilidades e as biologias e saltar para o jardim, sujar as mãos de terra e plantar uma pequena árvore, com amor e dedicação. Foi dia para comer uma salada deliciosa e escolher a música de casamento para a minha irmã. E haverá algo melhor que relembrar as músicas originais da Disney e cantá-las tão alto que chateávamos toda a gente a nossa volta?
Não, não há nada melhor ;)



quarta-feira, 22 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Curiosamente

O que mais me acalma é ouvir estes aos altos berros


Quero

Ser uma pessoa calma. Fico sempre a perder com as ansiedades e com o ter expectativas demasiado altas.


Há muita coisa em jogo.

domingo, 19 de junho de 2011

De noite

Sou uma pessoa irremediável. Acabo sempre por retornar ao mesmo lugar inconcreto, do qual tento fugir constantemente, dada a sua ilusória consistência ou materialidade: os sonhos.
Mesmo depois da realidade da manhã irromper sobre eles, roubando-mos, teimam em continuar presos na minha consciência, transportando-me para um mundo onde os se's imperam.
O que me vale todo este desespero superficial e toda a tristeza por não ter surgido numa realidade diferente, são as facetas concretas e bem reais (ainda que distantes) com que me deparo a toda a hora.
Meaning: Vê lá se deixas de aparecer nos meus sonhos porque tenho exames para os quais tenho que estudar, concentradamente.

Para os exames

Eis que chegou o momento de desejar muito boa sorte a todos!


sábado, 18 de junho de 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Escrito no céu

Coisas que encaixam, tão certamente como as peças de um puzzle, são vocês. Não são precisos detalhes, bastam poucos pormenores e uns comentários aqui e ali para compreender o suficiente. Pessoas daquelas que nascem uma para a outra? Que o destino claramente juntou? Conheço uns bons pares. Vocês são os mais fofinhos e vejo-vos constantemente, de longe, e leio-vos também, ainda que não dêem por isso.



Recentemente, fiquei então a conhecer a maior história de amor. Uma história daquelas que não poderia ser de mais ninguém senão daqueles dois. Nenhum livro lhe faria justiça, disso estou certa, mas dava um excelente argumento para um filme. Nada melhor que nos deliciarmos quando nos contam na primeira pessoa, conciso e preciso (ao estilo próprio), sem pormenores a mais, o que aconteceu. Amores que são fogo e chama na adolescência e que viram fumo. Mas que, um dia mais tarde, se reencontram. Nunca pensamos que nos pode acontecer, contudo, está mesmo à frente dos nossos olhos. Vamos deixar o destino dar o seu melhor, bem ao estilo de Reis.

Nos poucos momentos que tenho longe do estudo

Aproveito para sonhar um bocadinho











terça-feira, 14 de junho de 2011

Hello

Durante muito tempo acordava com o mesmo sentimento de desilusão e resignação, consciente de que nada tinha tomado um rumo diferente, durante a noite. Conformei-me com uma realidade que me fazia mais pequena, todos os dias. Não pensava em nada mais a não ser o sufoco que era ter que fazer isto ou dizer aquilo e parecer assim ou assado diante dos outros, quando nada do que fazia ou dizia era o que realmente queria fazer ou dizer. E, como quem acorda para um novo dia, radiante, eu acordei para uma nova forma de ver aquilo que me rodeava e de me ver a mim própria. Perdi ilusões e agarrei-me às (poucas) certezas que tinha e hoje consigo "respirar". Consigo olhar em frente e sentir o sabor da viagem que optei por fazer, do rumo que optei por tomar. E foi difícil. Mas muitas das vezes aquilo que mais nos falta é escutar aqueles que tão sabiamente nos sussurram conselhos conscientes ao ouvido e que nós, estupidamente, sabemos ignorar a toda a hora, achando que a razão está do nosso lado. Mas enganamo-nos redondamente. Por alguma razão são eles os velhos e nós as crianças que só sabem errar para, depois, aprender com os erros.
E hoje, olho para o que construí, para o futuro que fiz questão de erguer sozinha, e relembro muitos dos que me acompanhar só para notar e ver o quão longe eles se encontram do lugar onde eu estou por continuarem a achar que virá alguém para os fazer ser alguém.  Só porque um dia souberam gozar e fazer-me chegar a um fundo irremediável. E aqui estou eu.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

É feio gabar

Mas não consigo de deixar de mostrar o orgulho que transborda de mim e que me faz brilhar os olhos cada vez que me lembro do esforço e dedicação que me trouxeram uma média de 17,5 valores no 12º ano. É de morte.
Só me questiono porque razão não me terei esforçado minimamente nos outros anos para alcançar notas que me fazem ficar assim.


sábado, 11 de junho de 2011

Quanto tempo é que falta?

Só passou um dia intensivo de estudo e a minha cabeça já está cheia. Qual Fernando Pessoa, o que eu queria era partilhar o sol, espreguiçadeiras e piscina com o resto da família que faz questão de me provocar, constantemente.
Depois de todo o sofrimento e todos os dias que fiquei fechada em casa enquanto podia estar a desfrutar do melhor sol, na melhor praia, não vai haver ninguém para me parar, prometo. 


terça-feira, 7 de junho de 2011

Italia






Seja porque motivo for (e são mais que muitos) a minha viagem para 2012 está escolhida. E que bem escolhida.

Vícios

O que eu não fazia para prolongar aquelas últimas páginas, para adiar o fim da única coisa que ainda não me causa stress. Devorei páginas, engoli frases e sustive a respiração por variadíssimos momentos, sem deixar de passar os olhos, umas as mil e uma vezes, pelas frases que mais gostei e que me dei ao cuidado de anotar.
Está para lá do ler, bem longe daquilo que é apenas imaginação. Corporizamos e sentimos os livros. E este vício não me larga. Não há-de largar, a não ser que fique cega.
Nem desde sempre gostei de o fazer, mas a partir do momento em que me apercebi que a realidade dentro dos livros é bastante mais interessante e que os problemas têm sempre uma resolução, nunca mais os larguei. Aparte disso, gosto de vivê-los, só. Hei-de ler sempre experiências que me marcam, de uma forma ou de outra. Coisas que me inspiram e que me deixam a sonhar, mesmo quando a capa fechada esconde o sonho fantasiado que lá vai dentro.
Mas a verdade é que fico sempre com pena, muita pena de ler o "e foram felizes para semrpe". Quero sempre mais...  ao ponto de escrever a continuação, bem ao meu agrado.

Se pudesse voltar atrás,

Não voltava


domingo, 5 de junho de 2011

Das políticas

Isto de morar na mesma rua do (talvez quem sabe) Sr. Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho, dá que falar.

Hoje apetece-me


Trabalhar na decoração do meu quarto novo




Fazer chá e bolos para o lanche


Mimar a minha gata


Escrever




sábado, 4 de junho de 2011

Hoje o dia é teu

Não podia deixar de te escrever. São muitos anos, muitas vidas, muitas memórias que vou guardar. Contigo, contei já seis anos, recheados de bons momentos que transbordam felicidade. E, como te disse, é tudo isso que quero guardar, permanentemente. És extremamente importante e és uma pessoa extraordinária e se hoje pudesse fazer um pedido, gostava de te pedir que te mantivesses tu, para sempre. És younique.
Quero lá saber do pouco que experienciámos durante este ano que passou, ou da distância que se foi estabelecendo entre nós duas, progressivamente. A sério, não quero saber. Quero saber do proveito que fazes dos teus dias, ao lado das pessoas que mais gostas. Quero que sejas feliz :)
Parabéns a ti, por tudo o que és, por tudo o que construíste e vais construir. Um beijo.
Venha o que vier, nós, já existimos. E isso vale mais que tudo.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

friday

Valeu tudo a pena para não fazer nada no último dia da semana. Ser baldas na explicação só para ter a melhor tarde de compras desde há muito. E, ao que parece, vou passar a noite agarrada ao sofá e às pipocas com mel e mergulhar nuns bons filmes que já ando para ver há tanto tempo e isto porque, amanhã, abençoado dia, só levanto o rabo da cama quando estiver completamente restabelecida. Mas sim, começo amanhã também a trabalhar no duro, a estudar português até não poder mais... em grande parte para não deixar a minha (querida) professora ficar mal por, eventualmente,  me dar a nota máxima. E vai ser assim, até finais de julho.





quarta-feira, 1 de junho de 2011

Hoje é noite de

1. Pôr a leitura em dia
2. Ver 90210
3. Não sonhar com a morte das minhas gatas

that's life

É menos um peso em cima dos ombros. Menos um último teste que tinha para fazer e que de repente se desvaneceu. Mais um final, mais despedidas e mais até sempre. Festas atrás de festas que se convertem em tardes maravilhosas, cheias de calor, em que uma esplanada, batidos de fruta e os livros de português passam a ser os melhores amigos, a começar já já este sábado. Não se pede nada mais para este final de ano lectivo. Até dá gozo estudar, quando não temos outras preocupações e quando sabemos que uma parte do dia, por mais pequena que ela seja, vai ter sempre uma boa companhia, que nos permite flutuar sobre um futuro ainda incerto mas que gostávamos muito muito de tornar real.
E aparte de tudo isso, sonhar com a viagem que se aproxima, logo a seguir aos exames, para nos permitir recuperar da carga exaustiva que todos os estes anos puseram sobre nós.
Hoje, apetece-me sonhar um bocado com o que vou deixar de fazer e com tudo aquilo que tenciono mudar. Sim, porque ao longo dos anos que vão passando sem sequer nos apercebermos, muitas vidas mudam uma vida só, quase sem que se dê pela mudança.