quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Impossibilidade

Quando há exageros, consigo levar a minha paciência (e a dos outros) ao extremo. São necessidades, quase básicas, que têm que ser satisfeitas. Eu preciso de ti. Preciso de passar mais tempo contigo, preciso de saber que vais estar ao meu lado, mesmo quando não me lembro que preciso de ti. Preciso de mais abraços quentes e carinhosos, preciso dos mimos que me fazem sentir aconchegada com a vida. Com a nossa vida. Não preciso de mais esforço da tua parte, não é nada disso. Preciso é que cheguem as férias e acabem as responsabilidades.
Preciso da nossa vida de Verão.
Lembras-te?


Mas hoje, agora, estou limitada ao calor da minha roupa, ao (pouco) interesse dos meus livros de português e matemática e o frio da rua, lá fora, espera-me.
Um beijo @

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Este ano...

Estou a definhar. O Natal nunca mais chega. Para além de precisar e férias, não há nada melhor como montar uma árvore de natal e encher a casa com o melhores espíritos. Sentir o conforto e o calor e sorrir com as gatas a dormir quase dentro da lareira. Todos os anos o mesmo e continuo sem me fartar.


domingo, 21 de novembro de 2010

To be

Lembras-te de todas as cartas que trocámos?







É bem mais do que estar, bem mais do que ser, simplesmente. Está para lá do pensar, do sentir, do querer.
Arrepios. Frio e quente ao mesmo tempo. A tua mão na minha, como se fosse a última peça do puzzle. Sou eu e tu. Só nós, no nosso mundo. Música. Muita música. Muitas vozes mas no conjunto só se ouve um murmúrio... junto ao ouvido... enquanto dançamos, com os corpos colados, debaixo das árvores. Quando pegas em mim, a derreter debaixo daquele sol de verão e me puxas contigo para dentro do mar, gelado gelado.
A vontade de cair, quando me encostas a uma parede e, devagar, fazes os teus lábios quentes tocar nos meus... É por momentos como estes que eu vivo.
É para sentir o teu perfume quando passas, é para olhar-te nos olhos e ver-te sorrir, é para parar num momento e ficar contigo ali, para sempre.
É para isso que eu me levanto todos os dias, é por tudo isto que eu sorrio e tenho capacidade para dizer que Sim, sou feliz.
É por ti.
I know I'm not alone. "When I look at you"... you know what happens @

Lembras-te desta música?
Um beijo,

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pequenos pormenores...

Apesar de impaciente, aprendi a esperar. Principalmente quando a espera nos guia por um caminho bem melhor. Ajudar. Aprendi também a saber pôr os outros à minha frente. Principalmente os que precisam realmente de ajuda. Aqui estamos nós, em grupo, prontas para tornar os nossos pequenos pormenores nas vossas Grandes Diferenças.



Venero


Que nos fazem mais gordas, que nos tornam menos saudáveis... digam o que disserem, a mim, fazem-me feliz! Obrigada pelo pequeno (delicioso) presente :)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Fell


Eram poucas as coisas que me faziam perceber que tinha havido uma mudança. Mas eram tão pequenas e insignificantes que me deixei levar e sorri, porque estava tudo consistente de novo. Mas depois, repentinamente, surgem coisas que nos fazem perceber que se calhar o que julgávamos consistente afinal não passava de uma falha bem camuflada. Já nem pedia sinceridade e confiança. Não nestas circunstâncias. Hoje pedia respeito. Mas nem isso. Nem isso. E coragem, talvez. Coragem para conseguir ser encarada pela pessoa certa. Não sou nada daquelas pessoas que desiste, mas também não sou das que perdoa só pelo passado que existiu. Mas fazer o esforço? Desse sou capaz de prescindir. Já não ganho nada se continuar a lutar por um mal que tu já viste por vencido. Mas é realmente doloroso ver como nos agradecem aqueles que um dia já precisaram tanto de nós.

"A pouco e pouco fomos percebendo o quanto tínhamos em comum. E juro que ainda hoje acho que antes devíamos estar cegas, para não vermos o quanto éramos parecidas. (...) Ao olhar para trás, é difícil imaginar a reviravolta que as coisas deram, desde o inicio até agora. Mas uma coisa não mudou. Eu e tu continuamos lá. E continuamos juntas. Espero que isso nunca mude, embora saiba que é pouco provável. " 31.05.2009

O que é feito disto?

"Mas sabes que o que digo não é da boca para fora. Não é só porque sim, não é só porque me sinto na "obrigação" de escrever num texto. É porque acredito de facto nas minha próprias palavras. É porque sei que um dia, daqui a muitos anos, vamos ter aquele sentimento de nostalgia, vamos abrir aquela caixa cheia de pó que há-de estar no armário, e vamos gostar de relembrar estes momentos. Vamos sentir a necessidade de provar a nós próprias que estas pessoas existiram nas nossas vidas, que foram reais, e que tiveram uma importância brutal" ... não precisa de ser daqui a muitos anos. Hoje é suficiente. Hoje é suficiente para conseguir admitir a falta que tu me fazes. A falta que sinto dos dias em que tu acreditavas nas tuas palavras e não nas que ouvias. Mas se calhar, aquele que disse, tinha razão...
You quit, problem solved. Ta-ra.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pensar

Conhecemo-nos num mundo que já era o nosso. Não havia nada externo que se interpolasse no nosso caminho. No caminho que fomos construindo. E eu sei que já to disse dezenas de vezes, mas uma das coisas que mais me faz pensar, é o teu passado. Ou pior, sem referir o passado, refiro a vida que é tua, a vida que tu tens, para além de mim. Penso vezes sem conta e peço para não ter que pensar no assunto. Mas ele assalta-me constantemente e, também constantemente, tenho vontade de gritar contigo e de mandar cá para fora que tu não podes ser de mais ninguém. E penso no quão fútil me torno por sequer pensar no que quero dizer. Não sei se isto ultrapassa a tua compreensão, mas decerto compreendes que ultrapassa a minha força para resistir. Não sou de pedra. Por muito que finja e sorria, a dizer que está tudo bem, tu sabes que não está. Não está. E depois, fico sem saber o que fazer. Encontro-me com as minhas imaginações e peço-lhes para me ajudarem, mas adivinha? Não há imaginação fértil o suficiente para me dar tais respostas. Então desespero. Até embater no fundo.

domingo, 7 de novembro de 2010

It's so beautiful it makes you wanna cry



Aquela sensação de conforto, de reencontro, de prazer aliciante com as letras que nos consomem a cada frase que lemos... A vontade de sentir, de apertar com força a capa de um livro, de agarrar a história como se fossemos nós no primeiro plano... A necessidade de chorar, de gritar, de nos elevarmos nas nossas próprias fantasias, como se fossemos crianças a querer voar... É o que eu sinto (ou o que penso que sinto) quando leio. E quando reproduzo e leio para mim. É o prazer e a vontade de escrever que me fazem querer mais e mais da vida.






Branco

Preciso de reencontrar a simplicidade, voltar a encontrar a vontade de não ter de pensar em nada. Preciso do branco. Do preto no branco, sem margens de erro que me façam cair para o abismo. Branco. Preto.


Quero certezas. Quero saber fazer a escolha certa sem ter que escolher a errada sempre em primeiro lugar. É o sentir verdadeiramente que me trás de volta ao meu mundo, à minha realidade. Quero o branco. Quero a neve e o calmo. Quero o frio e a luz. De volta. Para sempre. Cansei-me do arco-íris. É falso, abstracto. Diz-nos pouco de muitas coisas. Quero o branco.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Melhores amigos


Os livros. Tal como o meu professor de Psicologia diz, "na maior parte das vezes, são os meus melhores amigos". Os meus também. Eu falo bastante com eles, e eles adoraaaam contar-me histórias. E melhor que tudo? Têm sempre razão. E não gritam, não tem expressões faciais, daquelas que tantas vezes nos magoam. Por mim vivia só com eles, para sempre... Mesmo com as desilusões que eles me possam dar, porque essas, comparadas com as que são reais, fazem-me rir. Desencanta-me, esta realidade. Prefiro o abstracto do mundo deles. Se pudesse escolher, não era aqui que eu vivia, mas sim ao pé das minhas personagens preferidas.