Não. Um não redondo.
Primeiro, porque não há cá grandes diferenças, sem querer ferir susceptibilidades.
Depois, porque isso de se ser especial é relativo. É só uma imagem que temos na nossa própria cabeça acerca de outra pessoa, que na maior parte das vezes corresponde somente a um fascínio inicial, baseado no nada. Porque depois passa. E depois vês que não há nada de especial em ninguém. Só mais um tiro no escuro. Isto é a minha visão mais negra da coisa.
E é esta a minha visão porque também eu achei, burra e inocente, um dia, que podia ser especial para alguém. Mas não. Foi um não redondo. Mas só depois de se sentir é que se consegue discernir acerca do assunto. E portanto não. Não vi em ti grandes diferenças, nem tive grandes expectativas, porque, oh senhor, tu sabes, corria sempre mal. Lancei-me firme sobre qualquer coisa que já queria há muito tempo. E cá estou. Cá estamos. Sem muitos romances, mas com muitas interrogações.