sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Último dia do novo ano

"Às vezes é preciso dar um passo atrás para conseguir dar dois em frente"

E não deixa de ter a sua verdade. Todos os dias que deixamos para trás são construtivos. Fazem-nos chegar mais longe, quando o mais longe está cada vez mais perto daquilo de desejamos.
Que o novo mês que se avizinha seja a brilhante continuação do mês que largamos, é o que eu mais quero.



E hoje, as 23h59, estarei a invejar todos os Londrinos que se deliciam com mais uma contagem decrescente brilhante, como a do ano passado.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

365 cartas de amor

Houve uma altura em que me deixei levar pelo que não sabia ainda sentir e menosprezei dezenas de cartas, escritas por um alguém que também nunca soube amar. Eram cartas e cartas a cair na minha caixa de correio ou simplesmente deixadas junto ao tapete da entrada, acompanhadas de rosas, daquelas vermelhas que fazem qualquer mulher sentir-se desejada. Aquilo a mim não me dizia nada. Mal o conhecia e o que mais queria era por um fim a tudo... um Tudo que para ele existia, para mim não. E foi assim até encontrar um novo alguém. Esse novo alguém também não sabia amar. Seguia os clichés e ofereceu-me uma rosa porque lhe estava constantemente a falar no quanto gostava de flores. Não sabia proporcionar nada, nunca.
E depois chegou um outro alguém. Alguém esse que soube surpreender-me. Surpreendeu-me tão bem que me escreveu. Escreveu-me durante meses e meses... Nunca lhe pedi nada e deliciava-me com as constantes cartas que chegavam. E depois as rosas, oh tantas que foram! Eu também lhe escrevi, não para compensar, porque nada havia para compensar, mas para entrar no jogo. Sabia bem, era como se vivêssemos num mundo nosso, imaginado e delineado por nós, em cada palavra que suavemente deixavamos marcada no papel. Continuava a escrever-me à medida em que eu me embrenhava cada vez mais no que me era dado a conhecer... e apaixonei-me. Cada gesto me fazia apaixonar mais e mais.
Hoje, sou eu que faço a surpresa, para recriar aquilo que, por falta de tempo, oportunidade, o que lhe quiserem chamar, deixámos cair em caixas cuidadosamente organizadas e arrumadas, um pouco em esquecimento. E faço tudo com gosto, dedicação e com a maior nostalgia, porque, há tempos, quando peguei no monte de cartas para rele-las, apaixonei-me pela relação que fizemos crescer com uma simples folha de papel.




E sei que vai dar-me o maior gozo, quando for mais velha e já mal me lembrar da tua caligrafia, pegar nos montes de folhas, envelopes envelhecidos pelo tempo, fotografias já sem cor... e sonhar, sonhar com os bons tempos que vivemos.

Finally

Com a consciência tranquila de quem passou mais tempo do que devia a estudar e a trabalhar para a escola, em tempo de férias, posso, finalmente, dedicar-me a mim, às coisas que gosto de fazer e fazê-las todo o dia, porque agora já não há nada a puxar-me para a secretária a não ser a vontade de escrever. Vou ler mais, escrever mais, aproveitar os últimos dias do ano, que, abençoados, vão servir apenas para restabelecer as forças necessárias para mais uma rotina, a começar já já daqui a tão pouco tempo.


A minha única sorte é que o tempo teima em não passar devagar como eu queria e, daqui a um piscar de olhos, já estamos no Carnaval... E para mim, o próximo Carnaval, vai ser com os sabores e as cores de Berlim.

Choros, Sorrisos e Amores

"Gosto de ti, Amo-te muito, Quero-te tanto




Momentos... Momentos que não são mais do que vida."

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Pequenas Delicias

Estou feita uma lamechas, virada para os contos da Disney... Não há nada melhor que uma boa dose, todas as noite, para dormir junto das princesas e dos príncipes... Para afastar a saudade e fingir uma boa companhia. Lembraste do filme que fomos ver ainda há tão pouco tempo? Pagava para ter-te de volta. Pagava ainda mais para te ter aqui, ao meu lado, a ver o Hércules...





Quando não conseguimos dormir...

É o que me acontece quando estás longe, quando perdemos o contacto temporariamente porque não há qualquer possibilidade de trocar uma mensagem, sequer. Sinto o coação aos pulos, irrequieto, cada vez que o telémovel vibra e afinal não é nada mais senão uma mensagem da rede. Uau. E tu, quando mandas mensagem, quando mandas algum texto lindo por e-mail para eu me derreter e ficar perto de ti, por instantes? Por que tens  que ser tudo aquilo que eu queria e viajar imenso? Volta... Volta e fica aqui, comigo...


domingo, 26 de dezembro de 2010

Stay

É todos os anos a mesma coisa e fico sempre desolada quando o dia 25 chega ao fim. Não que o espírito e a confortante sensação Natalícia tenham fugido juntamente com a família... mas porque não reunir tudo e todos a toda a hora? As conversas, o murmúrio, a lareira a perder-se entre as chamas, as gatas a adormecerem enroscadas num pedaço de colo, ternurentas. Que tal viver o Natal na véspera, no dia, do próximo e nos restantes? Todo o inverno se reveste com as cores, as luzes, os cheiros, os sabores e as sensações, dass prendas reembrulhadas e das doces bolachas recheadas daquilo que mais falta sentimos durante o resto do ano...











terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Já que é moda..

1. A tua última relação foi um erro? Indubitavelmente
2. Quem foi a última pessoa que te disse "amo-te"? :)
3. Lamentas-te muitas vezes? Não
4. És tímido ou extrovertido? Extrovertida
5. Qual o teu estado da tua relação? Solteira
6. Como queres morrer? Não quero.
7. Qual foi a ultima coisa que comeste? Chocolate :$
8. Fazes algum desporto? Ler conta?
9. Róis as unhas? Não!!
10. Quando foi a tua última luta física? 5º ano??
11. Tens atitude? Sempre.
12. Gostas de alguém? SIIMM
13. O teu verdadeiro nome: Inês A. Costa
14. Nome da pessoa do sexo oposto que mais amaste: Pai
15. Sentes a falta de algo? Do meu aquecedor
16. Tens animais de estimação? 3 gatas, vaidosas.
17. Como te sentes hoje? Óptima :)
18. Qual é a inicial da última pessoa que beijaste? M
19. Já comeste num carro onde alguém ou tu estava a conduzir? pois, talvez...
20. Tens medo de aranhas?  Pavor
21. Se te dessem a oportunidade de voltar atrás, tu voltavas? Não.
22. Lamentas alguma coisa no teu passado? Poucas.
23. Quais os teus planos para este fim-de-semana? Natal... comer, ver filmes e tocar piano
24. Queres ter filhos? Quantos?  Uma Leonor e um Sophia.
25. Já alguma vez beijaste alguém cujo nome comece por um S? Sim
26. Odeias alguém neste momento? o frio
27. Consegues falar bem? Falar bem?
28. Sentes falta de alguém do teu passado? Sim
29. Já fizeste alguma festa do pijama? Sim
30. Já alguma vez estiveste em cima de um cavalo? Todas as aulas de equitação
31. Já beijaste alguém nojento? Não
32. Já partiste o coração de alguém? Tantas vezes
33. Já alguma vez foste enganado? Sim
34. Já alguma vez fizeste o teu (ex-) namorado chorar? Sim
35. Queres viver com alguém sem casar? Hard question
36. O que devias estar a fazer agora? A ler o Memorial do Convento
37. Já gostaste tanto de alguém que até magoasse? Sim
38. Tens namorado? Não
39. Qual é a tua cor favorita? Roxo
40. Confias facilmente nas pessoas? Infelizmente sim
41. Tens uma boa relação com os teus pais? Sim
42. Qual foi a ultima pessoa que te viu chorar? R
43. Dás segundas hipóteses facilmente? Dependeee
44. É mais fácil perdoar ou esquecer? Esquecer
45. Este é o melhor ano da tua vida? Não
46. Qual o nome que te chamavam em criança? Necas
47. Já alguma vez foste para algum sítio completamente despido? Pra banheira(?) 
48. Acreditas que tudo acontece por um motivo? Sem dúvida
49. Qual é a ultima coisa que tu fazes antes de te deitar? Apagar a luz
50. O que é que te incomoda? Não tenho tempo pra enumerar
51. Já alguma vez estiveste fora do país? Dezenas
52. Estás a ouvir musica neste momento? Simm
53. Gostas de comida chinesa? yaaaa *.*
54. Tens medo do escuro? humm... as vezes
55. Nunca fazes batota? Não
56. És rancorosa? Nem por isso
57. Qual foi o ultimo filme que viste? Nemo ^^
58. Acreditas no verdadeiro amor? Acredito sim
59. Gostas de sair á noite? Nem por isso
60. Queres-te casar? Maybe
61. É amoroso quando um rapaz te trata por "bebé"? Não
62. Estás com fome? Não
63. O que te faz feliz? Pais, melhor amiga e afins
64. Mudavas o teu nome? Nop
65. Gostavas de ir aos Pirenéus? Dispenso
66. Vês as notícias? Sim
67. Qual é o teu signo? Leão
68. Gostas de andar de metro? Não
69. Foi difícil beijar a última pessoa que beijaste? Foi
70. O teu melhor amigo do sexo oposto gosta de ti, o que fazes? Alguma alternativa?
71. Gostas de falar com as tuas amigas? Sim, as melhores
72. Já alguma vez fingiste não ver alguém que conhecias? Acho que simm
73. És teimoso? Quem não é?
74. Qual foi a ultima pessoa do sexo oposto que falou contigo? Pai
75. Faz diferença que a pessoa com quem namoras fume? Faz
76. Qual foi a ultima pessoa com quem tiveste uma conversa depressiva? Não me lembro
77. Qual é a tua musica favorita?  Hurricane - 30 seconds to mars
78. Já traíste alguém?  Não

79. Quantidade de velas no teu último aniversário: 17

80. Tatuagens ou Piercings? Tatuagem a caminho :)
81. Já ficaste bêbado? Quase
82. Já choraste por alguém? Sim
83. Já esteve envolvido em algum acidente de carro? Não
84. Cerveja ou champanhe? As duas
85. Metade cheio ou metade vazio? Metade cheio
86. Lençóis de cama lisos ou estampados? Lisos, por favor
87. Filme preferido? Into the Wild
88. Coca-Cola simples ou com gelo? Seven Up
89. Quem dos teus amigos vive mais longe? Ritinha
90. Quantas vezes deixas tocar o telefone antes de atender? Depende da pessoa
91. Pior sentimento do mundo? Desilusão
92. Qual o primeiro pensamento ao acordar? Não, ainda não é pra levantar....
93. Se pudesses ser outra pessoa, quem serias? eu?
94. Uma frase..? "Enfrento o mundo tal como ele é. Enfrento o mundo tal como eu sou"
95. O que tens debaixo da cama? Nada
96. Qual é o livro que estás a ler? Um homem não chora - Luis de Sttau Monteiro
97. Do que tens saudades? De Londres
98. Uma característica tua: Impaciente
99. Um lugar em que estiveste e voltarias: Londres
100. O lugar em que desejarias estar agora? you know

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Férias, doces férias

E se não vai ser este o melhor filme do ano? Com a melhor companhia e as pipocas mais doces. Não troco por nada!


Adoro príncipes encantados e donzelas em perigo. Infância, por onde andas?

sábado, 18 de dezembro de 2010

E o depois?

Hoje pus-me a ler algumas coisas antigas e reparei que mudança foi um tema muito tratado ao longo de todo este ano que, incrivelmente, já está no fim. E o espanto não deixa de aparecer cada vez que me apercebo na maneira como o tempo se deixa levar. Ou melhor, como nós nos deixamos levar por ele. E estou a gostar. Estou a gostar especialmente desta última e segunda parte do ano e quero que ela se prolongue até ao próximo ano, e depois ao outro e ainda mais uns quantos. Será possível?
Adoro mudanças. Adoro dias-de-hoje. E gosto especialmente de ver os ponteiros rodar.

Run


É simples como respirar. Começar de novo, do zero, de onde ninguém pode ver o que deixámos para trás. Começar uma nova corrida, mais rápida, mais astuta. É o saber fazer escolhas, certas ou erradas. Simplesmente fazer. E continuar a correr, sem olhar para trás. Inspirar fundo, para aguentarmos uma vida de baixo de água, agarrarmos a areia com as nossas mãos e voltarmos do fundo com uma maior força. Deixarmos por pisar todas as folhas já caídas, deixarmos de chorar pelo último fôlego. É preciso saber seguir os que sabem correr e fazer escolhas e respirar. É preciso amar quem nos ama e esquecer os que sabem fingir a importância que temos. É preciso continuar a correr, porque o mundo chama-nos e não pára. Seja um novo ciclo, venha ele de que forma vier, é preciso respirar fundo. E correr.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Busy?

Com concerto agendado para amanhã consigo ter a sorte de ter uns professores maravilhosos que me pedem trabalhos de véspera. Venham cá faze-los por mim porque a GAGA can not wait


Se vai ser o melhor concerto do ano? Não, não vai. O de dia 16, talvez.
Azul eléctrico vs Loiro Barbie 

sábado, 4 de dezembro de 2010

Quase

Nunca ansiei tanto que um fim-de-semana chegasse ao fim. Com uma secretária atulhada de psicologias e afins só consigo pensar na segunda feira em que já não vou ter que estudar. Este ano já não há cá mais neurónios nem mais livros para devorar. O que eu preciso mesmo é do calor do sofá, de um bom livro e do belo do chocolate quente para aquecer a alma.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Indefinição II

Foi tudo num sopro. Queria saber correr, aprender a voar. Um segundo depois, já implorava por um chão, por um lugar que me libertasse das agonias e do esforço que é saber viver.
Foi tudo como uma corrente forte, sem espaços para me segurar, sem mãos para agarrar, que me mantivessem fixa no meu lugar.  Deixei-me levar pela exaustão daquilo que nos move, todos os dias. E acabei no mesmo lugar onde acabam as penas, depois de serem elevadas no ar, depois de serem silenciosamente levadas para longe do que eram. Acabei no mesmo sítio. Acabei onde queria acabar. Não, não acabei. Comecei agora.
E tal como o tempo, vou deixar-me levar.


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Impossibilidade

Quando há exageros, consigo levar a minha paciência (e a dos outros) ao extremo. São necessidades, quase básicas, que têm que ser satisfeitas. Eu preciso de ti. Preciso de passar mais tempo contigo, preciso de saber que vais estar ao meu lado, mesmo quando não me lembro que preciso de ti. Preciso de mais abraços quentes e carinhosos, preciso dos mimos que me fazem sentir aconchegada com a vida. Com a nossa vida. Não preciso de mais esforço da tua parte, não é nada disso. Preciso é que cheguem as férias e acabem as responsabilidades.
Preciso da nossa vida de Verão.
Lembras-te?


Mas hoje, agora, estou limitada ao calor da minha roupa, ao (pouco) interesse dos meus livros de português e matemática e o frio da rua, lá fora, espera-me.
Um beijo @

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Este ano...

Estou a definhar. O Natal nunca mais chega. Para além de precisar e férias, não há nada melhor como montar uma árvore de natal e encher a casa com o melhores espíritos. Sentir o conforto e o calor e sorrir com as gatas a dormir quase dentro da lareira. Todos os anos o mesmo e continuo sem me fartar.


domingo, 21 de novembro de 2010

To be

Lembras-te de todas as cartas que trocámos?







É bem mais do que estar, bem mais do que ser, simplesmente. Está para lá do pensar, do sentir, do querer.
Arrepios. Frio e quente ao mesmo tempo. A tua mão na minha, como se fosse a última peça do puzzle. Sou eu e tu. Só nós, no nosso mundo. Música. Muita música. Muitas vozes mas no conjunto só se ouve um murmúrio... junto ao ouvido... enquanto dançamos, com os corpos colados, debaixo das árvores. Quando pegas em mim, a derreter debaixo daquele sol de verão e me puxas contigo para dentro do mar, gelado gelado.
A vontade de cair, quando me encostas a uma parede e, devagar, fazes os teus lábios quentes tocar nos meus... É por momentos como estes que eu vivo.
É para sentir o teu perfume quando passas, é para olhar-te nos olhos e ver-te sorrir, é para parar num momento e ficar contigo ali, para sempre.
É para isso que eu me levanto todos os dias, é por tudo isto que eu sorrio e tenho capacidade para dizer que Sim, sou feliz.
É por ti.
I know I'm not alone. "When I look at you"... you know what happens @

Lembras-te desta música?
Um beijo,

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pequenos pormenores...

Apesar de impaciente, aprendi a esperar. Principalmente quando a espera nos guia por um caminho bem melhor. Ajudar. Aprendi também a saber pôr os outros à minha frente. Principalmente os que precisam realmente de ajuda. Aqui estamos nós, em grupo, prontas para tornar os nossos pequenos pormenores nas vossas Grandes Diferenças.



Venero


Que nos fazem mais gordas, que nos tornam menos saudáveis... digam o que disserem, a mim, fazem-me feliz! Obrigada pelo pequeno (delicioso) presente :)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Fell


Eram poucas as coisas que me faziam perceber que tinha havido uma mudança. Mas eram tão pequenas e insignificantes que me deixei levar e sorri, porque estava tudo consistente de novo. Mas depois, repentinamente, surgem coisas que nos fazem perceber que se calhar o que julgávamos consistente afinal não passava de uma falha bem camuflada. Já nem pedia sinceridade e confiança. Não nestas circunstâncias. Hoje pedia respeito. Mas nem isso. Nem isso. E coragem, talvez. Coragem para conseguir ser encarada pela pessoa certa. Não sou nada daquelas pessoas que desiste, mas também não sou das que perdoa só pelo passado que existiu. Mas fazer o esforço? Desse sou capaz de prescindir. Já não ganho nada se continuar a lutar por um mal que tu já viste por vencido. Mas é realmente doloroso ver como nos agradecem aqueles que um dia já precisaram tanto de nós.

"A pouco e pouco fomos percebendo o quanto tínhamos em comum. E juro que ainda hoje acho que antes devíamos estar cegas, para não vermos o quanto éramos parecidas. (...) Ao olhar para trás, é difícil imaginar a reviravolta que as coisas deram, desde o inicio até agora. Mas uma coisa não mudou. Eu e tu continuamos lá. E continuamos juntas. Espero que isso nunca mude, embora saiba que é pouco provável. " 31.05.2009

O que é feito disto?

"Mas sabes que o que digo não é da boca para fora. Não é só porque sim, não é só porque me sinto na "obrigação" de escrever num texto. É porque acredito de facto nas minha próprias palavras. É porque sei que um dia, daqui a muitos anos, vamos ter aquele sentimento de nostalgia, vamos abrir aquela caixa cheia de pó que há-de estar no armário, e vamos gostar de relembrar estes momentos. Vamos sentir a necessidade de provar a nós próprias que estas pessoas existiram nas nossas vidas, que foram reais, e que tiveram uma importância brutal" ... não precisa de ser daqui a muitos anos. Hoje é suficiente. Hoje é suficiente para conseguir admitir a falta que tu me fazes. A falta que sinto dos dias em que tu acreditavas nas tuas palavras e não nas que ouvias. Mas se calhar, aquele que disse, tinha razão...
You quit, problem solved. Ta-ra.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pensar

Conhecemo-nos num mundo que já era o nosso. Não havia nada externo que se interpolasse no nosso caminho. No caminho que fomos construindo. E eu sei que já to disse dezenas de vezes, mas uma das coisas que mais me faz pensar, é o teu passado. Ou pior, sem referir o passado, refiro a vida que é tua, a vida que tu tens, para além de mim. Penso vezes sem conta e peço para não ter que pensar no assunto. Mas ele assalta-me constantemente e, também constantemente, tenho vontade de gritar contigo e de mandar cá para fora que tu não podes ser de mais ninguém. E penso no quão fútil me torno por sequer pensar no que quero dizer. Não sei se isto ultrapassa a tua compreensão, mas decerto compreendes que ultrapassa a minha força para resistir. Não sou de pedra. Por muito que finja e sorria, a dizer que está tudo bem, tu sabes que não está. Não está. E depois, fico sem saber o que fazer. Encontro-me com as minhas imaginações e peço-lhes para me ajudarem, mas adivinha? Não há imaginação fértil o suficiente para me dar tais respostas. Então desespero. Até embater no fundo.

domingo, 7 de novembro de 2010

It's so beautiful it makes you wanna cry



Aquela sensação de conforto, de reencontro, de prazer aliciante com as letras que nos consomem a cada frase que lemos... A vontade de sentir, de apertar com força a capa de um livro, de agarrar a história como se fossemos nós no primeiro plano... A necessidade de chorar, de gritar, de nos elevarmos nas nossas próprias fantasias, como se fossemos crianças a querer voar... É o que eu sinto (ou o que penso que sinto) quando leio. E quando reproduzo e leio para mim. É o prazer e a vontade de escrever que me fazem querer mais e mais da vida.






Branco

Preciso de reencontrar a simplicidade, voltar a encontrar a vontade de não ter de pensar em nada. Preciso do branco. Do preto no branco, sem margens de erro que me façam cair para o abismo. Branco. Preto.


Quero certezas. Quero saber fazer a escolha certa sem ter que escolher a errada sempre em primeiro lugar. É o sentir verdadeiramente que me trás de volta ao meu mundo, à minha realidade. Quero o branco. Quero a neve e o calmo. Quero o frio e a luz. De volta. Para sempre. Cansei-me do arco-íris. É falso, abstracto. Diz-nos pouco de muitas coisas. Quero o branco.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Melhores amigos


Os livros. Tal como o meu professor de Psicologia diz, "na maior parte das vezes, são os meus melhores amigos". Os meus também. Eu falo bastante com eles, e eles adoraaaam contar-me histórias. E melhor que tudo? Têm sempre razão. E não gritam, não tem expressões faciais, daquelas que tantas vezes nos magoam. Por mim vivia só com eles, para sempre... Mesmo com as desilusões que eles me possam dar, porque essas, comparadas com as que são reais, fazem-me rir. Desencanta-me, esta realidade. Prefiro o abstracto do mundo deles. Se pudesse escolher, não era aqui que eu vivia, mas sim ao pé das minhas personagens preferidas.

domingo, 31 de outubro de 2010

Indefinição

O tempo dói. E nós permanecemos retidos na ausência daquilo que nos marcou. O que podemos fazer quando o suspiro já não chega para nos fazer encher a alma de descanso? Virar as costas ao futuro e sorrirmos para as palmas das nossas mãos, cheias de nada. This is life.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Heaven

Hoje senti-me no céu, bem longe daqui. Bem perto do teu abraço quente e dos teus lábios, que me fizeram cativeira por uns longos dezasseis minutos. Nunca me tinha dado tanto a alguém como a ti. Nunca tinha roubado lágrimas de felicidade a ninguém como te roubei a ti. Nunca tinha sentido tanta felicidade num momento como senti hoje. Nunca tinha beijado uma pedra com significado, mas hoje, fi-lo.
Vejo mundos do meu mundo a desabar constantemente, coisas que simplesmente se deixam para trás. E cada vez mais me agarro a ti, com mais força. Só é preciso ser-se para estarmos a meio caminho do céu. Hoje, caminhei um passo mais na tua direcção.
É por ti e para ti.


domingo, 24 de outubro de 2010

Dias e Dias

Há sempre dias bons. Mas também há sempre dias maus. Dias em que deixamos sair todas as mágoas e todas as insatisfações. Hoje foi o meu dia. Foi  a minha vez de mandar cá pra fora as frustrações que me atormentavam há meses. Que resoluções encontrei? Sinceramente, nenhumas. Mas pelo menos explodi num sítio onde não afecto ninguém. Desta vez, fui esperta. Hei-de encarar melhor novas situações que surgirem e ter mais paciência para aqueles que estiveram na causa disto. Mas não sei prometer que para a próxima a explosão não vai incidir precisamente em cima de vocês.
Be ready.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Esperança

Foi disto que se tratou. Um breve momento de esperança para mim e uma esperança de vida para ele. Criatura minúscula que teve a sorte de se cruzar com uma admiradora solidária de gatos. Eu sonho como as crianças, fá-lo-ei sempre.
"Mãe por favor deixa-me levá-la pra casa! Por favor!" Hoje, é uma siamesa obesa e maldisposta e anda a roçar-se na camas cá de casa e a apreciar o bem-bom de ter uma taça cheia de comida e dezenas de mantas fofas onde pode dormir... mas há 6 anos não passava de uma das mais de muitas que passam fome pelas ruas e miam sofregamente na esperança que alguém as leve para casa.
Ele é um desses. Queria que aquela pequena taça de comida que lhe dei passasse a ser diária. Queria torná-lo num gato fofo, lindo lindo lindo que dormisse comigo e me aturasse quando não houvesse mais ninguém para me ouvir. Eu queria tê-lo trazido para casa. Mas há vezes em que chega a altura de assentar os pés no chão e ouvir um não. Eu acredito que há, para ai algures, mais almas caridosas como a minha, que vão salvar o meu fofinho.

p.s. na fotografia parece pouco simpático, mas para se ter deixado apanhar, ronronar enquanto come (deliciado!) e (tentar) miar cada vez que o chamam.. oh, imaginem lá a doçura.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

I want to

again

O toque quente de uma mão, uma onda gelada a vir contra o meu corpo despido, a areia fervente agarrada à minha pele, uns lábios com sabor a fruta, aquela mistura de perfumes que me punham tonta de tão doces que eram, o frio a gelar os meus ossos, o duche quente a trazer de novo a cor da pele... Sentir.

Só alguns

Compromissos... daqueles que valem a pena? Adoro!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Speech(less)

A verdade, pura, aquela que demasiadas vezes chega aos outros através de mim... bateu à minha porta. Obrigada Verdade. Ainda bem que apareceste. Está definitivamente na altura de recomeçar. Obrigada às amigas, também. Às amigas, repito. As que mereceram todo o tempo para serem ouvidas, as que merecem o nome, as que me vão fazer continuar... as que sofreram em primeiro lugar. Prometo, hoje, aquilo que vocês já sabem.


A música diz tudo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Hope for the hopeless

Eu sou diferente. Quando olho para um céu nublado vejo aquela mísera abertura que mostra um céu azul cheio de vontade de se expandir. Pouco me importo com todas as outras nuvens que tendem a provocar-me dores de cabeça. Talvez seja por isso que me desiludo, quando a manchinha azul acaba por findar.
Acontece o mesmo com as pessoas. Tal e qual. Criamos uma determinada imagem, de acordo com as interpretações feitas. Talvez sejam as minha interpretações a estar erradas. Talvez sejam as pessoas que mostram uma imagem errada... ou talvez sejam ambas. O que é certo é que chegou tudo a um ponto em que nada está bem. Objectivo? Perder tempo.
Conversas, conversas e mais conversas acabam por nos deixar no mesmo exacto lugar. Não é que eu ache que já não vale a pena, mas primeiro, uma pessoa começa a habituar-se a esse distanciamento, segundo, se um faz o esforço pelos dois acaba mesmo por não resultar.
Eu vou, mais uma vez, submeter-me a esta humilhação. Mas prometo que é a última.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ontem e amanhã

O que é feito de todos aqueles que um dia estavam presentes? Não há tempo para dar resposta a estas questões. Quem está está, quem não está, pouco importa agora.
Em dias concretos, fico nostálgica e consigo encontrar em mim, algures, a força e coragem necessárias para pensar que não falta pouco para tudo isto acabar. Assim, num piscar de olhos, já tudo isso faz parte daquilo que foi. Olho para tudo o que se encontra à minha volta e tudo o que vejo se torna distante e inalcansável. Não há culpas nesta história. Há percalços, obstáculos que muitas vezes nos tornam indefesos, incapazes de os superar. E é apartir destes momentos de crise que olhamos para o céu, do fundo do poço, e contamos até dez. Se houver uma razão que faça tudo valer a pena, lutamos, resistimos. Caso contrário... deixamo-nos levar.


Façam valer a pena. Eu faço o esforço. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Run Faster

Tive um flashback... E por isso, hoje, ri à gargalhada!
Foi um dia no Verão, daqueles em que tinhamos que estar vestidas na praia por causa do frio. E num acto de pura infelicidade despi o meu vestido e tu a tua túnica. E tudo o vento levou...
Lembras-te? Andei de um lado para o outro na praia feita tonta à procura do meu adorado vestido... tu desataste a rir na minha cara quando a mim só me dava vontade de chorar que nem uma criançinha por ter perdido algo de muito valor. Depois de mais uma investida encontrei o fugitivo enrolado no meio de um monte de areia... E depois foi a corrida da minha vida.
"Não vamos conseguir Inês, esquece."
"Não és tao boa a Educação Física? Corre!"
Quem sabe  que não se deve desistir, tem sempre razão! :D
Memórias que ficam cá bem guardadas

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Desapareçam

Conhecem aquele tipo de pessoas que gosta de viver a vida dos outros (a vida que eles próprios não têm)...? Eu, infelizmente, conheço demasiadas e começo a ficar farta. Uma coisa é chatearem e brincarem com uma pessoa. Outra, é envolverem tantas outras que nada têm a ver com o principal foco de interesse. O que é que eu posso fazer? O deprezo já não é suficiente. Vou começar a recorrer à violência.