quarta-feira, 25 de abril de 2012

Hoje é que eu gostava

De não estar o dia todo enfiada em casa a estudar para uma frequência, longe de tudo e de todos, de não ter que aturar as idiotices da que também aqui mora, e de ter a oportunidade de ir passar o feriado a casa com a família, não me preocupar com nada e, simplesmente, desfrutar. Hoje é que era.




segunda-feira, 23 de abril de 2012

E era já

Ora hoje, se fosse tudo dar ali uma voltinha ao bilhar grande e não me chateassem é que era.

domingo, 22 de abril de 2012

Agradecer não chega.


Incondicional. Eterno. Amor imbatível, que ultrapassa todas as barreiras, todos os obstáculos; que permanece sobre todas as condições; que cresce sob todas as formas; que nos dá força, calor, coragem para sermos mais, para sermos melhores; que nos dá vida e que mata com a saudade que causa; inconfundível, insubstituível; amor que só as mães sabem partilhar; mães como só elas sabem ser; dão tudo por nós, fazem tudo para que sejamos o que sonhamos, para que nada nos faça recuar. Eu não sou excepção: tenho a melhor mãe do mundo. 
So proud.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Visto que

Passei o dia acompanhada por livros e procedimentos de Enfermagem, e tendo em conta que adoro ocupar o meu tempo (finalmente) livre a fazer coisas que gosto, vou-me por na cozinha a inventar qualquer coisa doce. E depois, sabem que mais? Vou pegar no livro que aguarda na minha mesa de cabeceira. E faço render a noite.


Por hoje

Há muito tempo que não me sentia assim. Hoje fui baldas, faltei o dia todo. Não acordei às horas que devia, deixei-me ficar na cama a pensar. Tomei um pequeno almoço diferente do habitual, sentei-me na secretária e estudei. Estudei muito para me manter distraída. Mas inevitavelmente, também pensei. Demasiado. E cheguei à conclusão que tudo isto pode estar a chegar ao fim. Este ano, esta primeira experiência fora de casa. Não que me assuste, porque o que eu realmente quero é voltar. Mas como 1+1 são 2, ir embora implica ter que dizer adeus a tantas coisas boas que aconteceram aqui. É mesmo inevitável. A calma da cidade, as noites, os jantares com amigas, os stresses de estudos e trabalhos sem ninguém à minha volta  com quem eu pudesse gritar e desesperar... Há-de chegar a um fim. E, se por um lado, vou ficar com a lágrima ao canto do olho, por outro, vou sentir-me feliz e inteiramente grata a todos aqueles que fizeram parte do meu dia-a-dia. E acho que é mesmo isso que tenho que levar de bagagem. O que vale é que ainda tenho uns dois meses para fazer do bom, uma coisa ainda melhor.
E até hoje, a melhor conclusão que pude tirar foi que nem sempre é mau virarmos as costas à nossa realidade, e enfrentarmos um mundo totalmente desconhecido. Eu cá, aprendi muito! (E continuo a aprender, a cada dia que passa).



Era mesmo disto que eu precisava



As candidaturas já abriram.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

E quando o tudo não é suficiente

Dava tudo. Tudo para que o branco se esfumasse numa paleta de cores, para que toda a monotonia assombrosa fugisse do novo que anseio por encontrar. Dava tudo para ter mais. Mais daquilo que me falta, mais de mim, mais do mundo. E que, tudo isso de mais, se torna-se no melhor. Por um dia, que virasse meses e depois eternidade. Queria acolher as experiências de longe, de fora. De repente, não mais que de repente. Mais cor, mais vida, mais dia e luz. 


Post it


terça-feira, 17 de abril de 2012

A minha vida agora é isto

Passo horas nas aulas, chego a casa e só tenho tempo para me perder nos milhões de apontamentos e livros e feridas para classificar que, diga-se de passagem, me deixam um quanto agoniada. Respiro fundo, e continuo, até às horas da madrugada se aproximarem e sono ser mais forte que tudo o resto. E no dia a seguir de manhã acordo cedo, ora para continuar o que deixei pendente ora para ter aulas. É um lamurio constante, bem sei. Todos os dias, por muito que se goste, por muito divertidas e instrutivas que sejam as aulas práticas, chegamos a um estado de cansaço irrecuperável. Até considerar fazer uma disciplina por exame, para evitar fazer um trabalho, nos passa pela cabeça. É tudo muito muito giro, mas imploro por férias no dia a seguir a entrar nas aulas, imploro por dez minutos de paz para respirar, já nem digo para ler ou seja lá o que for. Só dez minutos. Mas quais dez minutos.

domingo, 15 de abril de 2012

Desafios


1. Tenho preguiça de dobrar roupa
2. Não gosto nada de andar de avião
3. Tenho um perfume novo, muito doce
4. Sempre acreditei num passado meu, num outro país
5. Faço colecção de corujas dos lugares onde vou



Um obrigada à Emília :)

Não há coração sem regras:

1. Escolher 5 blogs recentes com menos de 200 seguidores para atribuir este selo; 2. Mostrar o agradecimento a quem atribuiu o selo fazendo o link para o seu blog; 3. Colocar o selo no blog. Listar os bloggers a quem se atribui o prémio com os seus links. Deixar comentário nos seus blogs para que tenham conhecimento do selo; 4. Partilhar cinco factos aleatórios acerca da nossa pessoa que as pessoas não saibam ainda.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ao início do fim de semana

As boas companhias chegam cá a casa. Para aliviar o grande trabalho que se avizinha para estes dois próximos dias. E amanhã o dia começa cedo (madrugada), invariavelmente, com a condução. Bom fim de semana!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Preciso de muitos

Que melhorem a minha capacidade para memorizar os nomes destes antibióticos e antifúngicos todos, antes que a minha cabeça expluda.
Querida irmã, será que não queres ir fazer a frequência por mim?


domingo, 8 de abril de 2012

Há dias. E há pessoas. Pessoas que estão nos dias certos, nas horas certas, com a melodia certa. Fazem tudo parecer certo. Fazem-me esquecer todo esse errado que se cruza comigo a cada canto, que dança com cada minuto do meu relógio. Há pessoas, que forçam os ponteiros a ficar presos neles próprios, no tempo que os doma. Há pessoas, algumas mais que outras, que me dão uma lufada de ar fresco para as mãos e que me fazem voar. Enchem-me o coração só porque sim, só porque numa insignificância de tempo estiveram lá, no momento certo, na hora certa, e outros não. E depois cantam nos meus ouvidos músicas que gosto de ouvir, dizem aquilo que eu não diria de forma melhor, até partilham de segredos que nunca contei a ninguém. São pessoas, algumas até meras desconhecidas, mas que fazem de um dia chuvoso e frio o maior raiar de sol, a melhor letra de música. E no movimento acelerado, no passo de dança que não se perde e que bate bate na calçada, apaixonado, lá me cruzo com estas pessoas, lá elas me olham e me lançam de longe um sorriso que me faz sorrir também, um olá que quase me prende, com aquela vontade de não o deixar escapar. São essas pessoas, que conheço assim ao acaso, pela sorte que este mundo me proporcionou,  nos momentos mais inesperados, que me cantam e me encantam. Fazem da minha vida uma cena cinematográfica, acrescentam bandas sonoras ao meu piscar de olhos, transformam as minhas mãos em ideias magníficas, inspiram a confiança em mim. Há dias, e pessoas.


Lord

Digno de um post, doce criatura 





sábado, 7 de abril de 2012

De volta

Pode não ter sido a viagem dos meus sonhos, muito menos a cidade mais maravilhosa que algum dia visitei. Tem a sua graça e o seu brilho, tem muitas coisas boas. Mas também lhe faltam muitas outras para a tornar realmente calorosa e receptiva a quem a visita. Para mim, Praga é fria, os checos são mal educados e não há aquele sentimento de ser bem-vindo. Contudo, ter a companhia fantástica que tive, ainda que as febres e as dores viessem para atormentar a minha saúde, foi o melhor de tudo. Foi o melhor para preencher os dias, que se tornaram mil vezes mais agradáveis e quentes. Só por isso, tudo valeu a pena. E, uma vez mais, não podia estar mais grata por vos ter a todos por perto.