quinta-feira, 19 de abril de 2012

Por hoje

Há muito tempo que não me sentia assim. Hoje fui baldas, faltei o dia todo. Não acordei às horas que devia, deixei-me ficar na cama a pensar. Tomei um pequeno almoço diferente do habitual, sentei-me na secretária e estudei. Estudei muito para me manter distraída. Mas inevitavelmente, também pensei. Demasiado. E cheguei à conclusão que tudo isto pode estar a chegar ao fim. Este ano, esta primeira experiência fora de casa. Não que me assuste, porque o que eu realmente quero é voltar. Mas como 1+1 são 2, ir embora implica ter que dizer adeus a tantas coisas boas que aconteceram aqui. É mesmo inevitável. A calma da cidade, as noites, os jantares com amigas, os stresses de estudos e trabalhos sem ninguém à minha volta  com quem eu pudesse gritar e desesperar... Há-de chegar a um fim. E, se por um lado, vou ficar com a lágrima ao canto do olho, por outro, vou sentir-me feliz e inteiramente grata a todos aqueles que fizeram parte do meu dia-a-dia. E acho que é mesmo isso que tenho que levar de bagagem. O que vale é que ainda tenho uns dois meses para fazer do bom, uma coisa ainda melhor.
E até hoje, a melhor conclusão que pude tirar foi que nem sempre é mau virarmos as costas à nossa realidade, e enfrentarmos um mundo totalmente desconhecido. Eu cá, aprendi muito! (E continuo a aprender, a cada dia que passa).



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