sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Respostas

Tenho um nó na garganta que me anda a atormentar. Quero por uma força que o tempo passe a voar para que as respostas cheguem, breves e definitivas. Ando constantemente a sobrevoar uma realidade que pode ser minha, em tão pouco tempo, mas também, com tão poucas palavras me podem tirar tudo. E aí eu caio na real e recomeço a minha vida de vez, lá, noutra cidade. 


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Este foi o meu desafio

Desde o mês de Julho até ao de Dezembro deste ano, a ver se o consigo cumprir, para bem da minha cultura e descanso mental.


A metamorfose, Kafka
O monte dos ventos uivantes, Emily Bronte
O livro das lendas, Selma Lagerlof - checked
Equador, Miguel Sousa Tavares
Codex 632, José Rodrigues dos Santos - checked
O herdeiro de sevenwaters, Juliet Marillier - checked
A fórmula de deus, José Rodrigues dos Santos
Oh Jerusalém, Dominique Lapierre e Larry Collins

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Hoje, é apenas um dia. Mas é um bocadinho meu.

Ainda tenho na memória os anos, que já há algum tempo passaram, nos quais tive a oportunidade de receber, ansiosa, os tão desejados parabéns, as felicitações, as pessoas queridas a lembrarem-se de mim. Mas depois, depois de me aperceber dos anos a passar, da vida e das circunstâncias a mudar a cada curva do caminho, tomei consciência de que há todo um mundo para lá daquele que eu desenhava quando era mais nova. Cresci, é certo. Mas esse crescimento trouxe-me algo que não esperava encontrar, pelo menos tão cedo. Consciência. Ser o primeiro ou o segundo, ou desejar muitas felicidades e depois, adeus e um abraço, é extremamente irrelevante ao lado de tudo aquilo que está diariamente à minha volta, de todos os que me conhecem de verdade. E curioso ainda, e é o que costumo dizer a muitos, é que para felicitarmos alguém pela pessoa que é e por tudo o que faz e pelos sonhos que aspira, não precisamos de o fazer no dia em que nasceu. Temos tantos outros (mais precisamente 364) dias para o fazermos, para demonstrarmos que o que somos se torna motivo de orgulho para alguns. E isso, essa ideia de presença esculpida, que se mostra até nos dias menos bons, isso sim é de valor. Qual mensagem no facebook de pessoas que não me dizem nada, mas que, por mera simpatia, dedicam uns segundos a escrever-me uma mensagem . E sim, os amigos, todos aqueles que, sendo jovens, adolescentes, crianças, mães, pais,  madrastas, melhores amigos, irmãs, meias irmãs, amigos com idade para serem meus pais, o que seja, todos eles, adiantados, atrasados, mesmo sem dizerem rigorosamente nada, são os mais valiosos de sempre, são aqueles que conto pelos dedos da mão e que me fazem também uma amiga orgulhosa, e feliz. Feliz por ter uma riqueza tão grande na minha vida e por conseguir, finalmente, distinguir o que é bom daquilo que é sofrível, os que nos oferecem um ombro, daqueles que dão palmadinhas nas costas. E hoje, com dezanove anos de experiências enriquecedoras, com tantos dias bons como maus, percebo que há mais na vida do que andar a fingir que se vive. Deixem-se disso, de passarem por figuras que não são as vossas, por valores que não defendem ou posições que não querem ter. Também tentei agradar a tanta gente, sabe-se lá por que razão. Mas hoje, faço por me agradar a mim, porque simplesmente não sei o que me espera ao virar da esquina mas sei que pode não ser bom. Mas até lá, vivo bem comigo mesma e prezo muito aquilo em que acredito. E se não se gosta, muda-se, tenta-se de outra maneira. Se não era assim que se queria, tenta-se de novo. Se é aquilo que eu quero, vamos lutar para conseguir. Só depois de tentar é que posso assumir que não fui capaz. Mas nunca virar as costas, nunca desistir antes de dar antes um passo em frente. Não vale a pena fazermos da vida uma viagem sem sentido. E é nisso que estou a trabalhar, diariamente. Hoje, é apenas mais um dia.
Obrigada a todos, por deixarem em mim um pedaço de cada um de vós, por acreditarem também um pouco nos meus sonhos, ou por saberem somente que é importante sonhar. E parabéns!