terça-feira, 8 de setembro de 2009

you found me @

Ao longo da nossa vida somos forçados a várias coisas que mais tarde vamos entender que foram mais-valias. Mas umas coisa da qual não nos apercebemos é que ao longo desse mesmo trajecto, muitas vezes nos perdemos. Perdemo-nos para mais tarde nos encontrarmos, sempre com uma lição aprendida no meio. Mas melhor ainda que nos encontrarmos a nós próprios, é sermos encontrados por alguém. Por um alguém que vê mais fundo que nós e que nos devolve tudo aquilo que costumávamos ter, mas só que desta vez, mais completo. Um alguém que viu aquilo que nós mesmos não tivemos capacidade de ver ou simplesmente tapámos os olhos. E aí, chegado de lado nenhum, porque esteve sempre presente, esse alguém está pronto para nos "salvar" de novo. E foi assim. Cheguei a uma etapa do caminho em que me limitei a fingir que tudo à minha volta estava bem e que permanecia tudo perfeito. Mas como sempre, estava enganada e tu apareceste para me mostrar o caminho. Tarde? Não creio. Nunca é tarde para se ser salvo. E aqui estou eu. Aliás, aqui estamos nós, melhor que nunca.

'Lost and insecure, you found me, you found me...'

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Perdida?


Não estou onde queria estar, sinto-me pressionada por tudo e por todos os meus pensamentos, que me puxam numa só direcção: tu. Só por isso, sinto que bem não estou. Nunca precisei de me preocupar com coisas que agora não param de me atormentar. A distância nada significava, mas agora fez questão de se tornar a minha maior inimiga. Foi ela que trouxe a indiferença pelos sentimentos que costumava ter. Não sei. Pelo menos é nisso que quero acreditar. é nela que quero meter a culpa de uma coisa que nem eu consigo suportar. Não quero que seja o meu desespero a falar mais alto, mas também não me posso dar ao luxo de me enganar. A sensação com que fico é que não estou a fazer o suficiente nem estou a ser tão forte como devia, mas se calhar não é só um problema meu. Na minha cabeça estão muitas ideias, muitos planos, muitas perguntas sem resposta, muitas coisas que perderam o significado e outras tantas que me foram tiradas, injustamente.

Mas depois também há pequenas palavras, pequenos momentos escondidos nas memórias, que me fazem esquecer todas as dúvidas, todas as perdas de tempo insignificantes. Que reacção poderia eu ter quando me dizem que sou o mundo de alguém, a sua razão de viver? É impossível reagir, de todo. Por isso não sei, perdida é a melhor definição que arranjo para mim mesma neste momento.

p.s. i (still) love you, no doubt.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Super Sweet

Sixteen? o que fica pra trás de tantos anos? as memórias e os momentos? sim, sem dúvida. mas o que deixa uma grande marca são as experiências vividas. e é só disso que precisamos para continuar, por mais dezasseis, vinte, cinquenta anos. são as experiências que nos ensinam a lidar com a própria vida. as boas e as más, claro. seguramo-nos as elas porque é a única coisa que nos pertence verdadeiramente. e daí, seguimos o nosso caminho, melhorando a cada passo que damos. e assim se vai vivendo, pelos anos, ultrapassando-os e deixando-os ficar para trás, como um filme cheio de sensações, sentimentos e tudo mais. obrigada pelos dezasseis. hei-de agradecer-vos pelos noventa, se continuarem do meu lado, só porque sim. só porque uma pessoa só não constrói uma vida com risos, com lágrimas, com saudades, com amores e tudo mais. uma pessoa só não tem ninguém com quem partilhar as melhores coisas que a vida nos proporciona. por isso cá estamos nós, para nos aturarmos uns aos outros :p e ainda bem

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

If


Lembro-me como se tivesse sido ontem. Lembro-me da minha festa de aniversário de dois anos em tua casa. Lembro-me dos jogos, das pessoas, das sensações. Lembro-me dos barulhos, das cores, dos milhões de rebuçados que comi. Lembro-me da tão famosa mousse de chocolate que eu tanto gostava de espalhar pelas minhas bochechas. Lembro-me da minha amiga a jogar raquetas e a fazer “queixinhas” ao meu pai a dizer que eu, invariavelmente, estava a fazer asneiras de novo. Lembro-me de tudo, contudo não consigo lembrar-me da tua presença. Lembranças tuas, só me deixaram duas, e quais duas, foram as piores. Foi numa manhã que entrei naquele hospital, onde o cheiro a éter se escondia em cada recanto, essência à qual ainda não me consigo ambientar sem antes pensar neste dia. Enquanto nos encaminhávamos pelo corredor até chegarmos junto do quarto no qual estavas instalado a minha mãe sugeriu, pensando sempre no que seria melhor para mim, que eu não devia entrar. Mas a minha resposta foi tão fácil, tão dura e verdadeira (e sabiam que a razão desta vez estava do meu lado) que ninguém se pronunciou, ninguém fez sequer questão de argumentar contra e então entrei uma primeira vez naquele ambiente, que de agradável não tinha nada. Muito pelo contrário. Cumprimentei-te, olhei à volta e saí. Da segunda vez, fiquei por mais um pouco, a falar contigo, apesar de não obter qualquer tipo de resposta a não ser um simples murmúrio. Olhei com atenção indistinta o azul dos teus olhos, que se tinha tornado cada vez mais baço. E foi a última vez que os vi. Momentos depois apareceu o meu pai a dizer que tínhamos de ir embora e coisa que nunca vou esquecer foi o que ele me disse: “Vá Inês, despede-te do teu avô”. Não sei se eram palavras com duplo significado. Apesar de ambos sabermos, contrariamente àquilo que ia nas nossas cabeças, que era um adeus provisório, uma despedida curta, como um simples ‘até já’, não foi. Foi precisamente como a resposta que eu dei à minha mãe. Tal e qual. Foi o último momento de vida.
Relativamente à segunda lembrança, sei que não tenho outra que seja igualmente infernal, que tenha sido tão difícil de roer, lembrança que se manteve acesa na minha cabeça durante mais tempo do que o que devia. E o pior de tudo foi o local. Não há sítio que eu mais abomine do que aquele. Não há uma única sensação para ser transmitida a não ser o vazio e o cheiro a incenso, que sempre me deu dores de cabeça, ainda o torna mais frio, mais indesejável. E lá estavas tu, indefeso, sem expressão. Desta vez tenho a certeza que nem a minha mãe nem o meu pai me deixaram entrar para a sala onde estavas colocado. Mas também tenho quase a certeza que te vi. Hoje, todos me dizem que não, não havia sequer possibilidade de isso ter acontecido porque não estava nada exposto. Talvez tenha sido então uma alucinação, um sonho, qualquer coisa. Mas eu sei que te vi, e isso é que me interessa. E sei também que não foi a última vez. Queria poder ter mais certezas em relação a isto mas por enquanto ficamo-nos pelas crenças.
Mas, se naquela manhã quando me acordaram eu tivesse permanecido adormecida no teu lugar… seria tudo mais fácil. Pelo menos para mim (:

“I miss you, I miss you so bad
I don’t forget you, oh it’s so sad
I hope you can hear me, I remember it clearly
The day you slipped away, was the day I found it wont be the same
I wish that I could see you again, I know that I can’t
I’ve had my wake up, won’t you wake up
I keep asking why
I can’t take it, it wasn’t fake
It happened you passed by
Now you’re gone, somewhere I can’t bring you back,
There you go, somewhere you’re not coming back.”
The end. Til now.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A saudade

Indiscutivelmente, a saudade chegou. Por que meios, não faço ideia, nem tenho quaisquer intenções de saber. Mas que chegou para ficar e para me atormentar o dia-a-dia, disso não tenho dúvidas. É estranho saber que a distância traz destas coisas, e que nos põe a pensar nisto e naquilo, em como seria tão bom poder estar junto daqueles que queremos, nas alturas que queremos ... mas nestas fases, nada facilita. Por isso ficamos susceptíveis a tudo e a todos, sentimos que, contrariamente ao que toda a gente diz, estamos a perder aquilo que tínhamos, aquilo que criámos, e que apesar de sermos fortes, podemos não estar a ser o suficiente para aguentar todas as tormentas e barreiras que se põem à nossa frente. E a partir daqui? Arranjamos forças em tudo aquilo que já vivemos, tudo aquilo que já nos pertenceu. Agarramos as memórias e não desistimos. Porque depois do esforço vem a recompensa, sem dúvida nenhuma. E saímos vitoriosos, mais uma vez, de mais uma das milhares de banalidades que vamos encontrar no meio do caminho, ao longo do nosso percurso.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

once, i've had a dream


não foi de certeza absoluta intencional. até porque não podemos controlar nada disso, ou decidir quando e sobre o quê queremos que aconteça. eu, quase instantaneamente, não pedia nada do que tive, daquilo que alguém me deu, sem qualquer razão, sem nenhum chamamento da minha parte. mas no fim, quando tudo acabou, fiquei tranquila. mas no 'durante' não queria nada mais que desaparecer dali, apagar tudo da minha cabeça como se nem sequer fosse eu a idealizar tudo aquilo, num lugar onde ninguém vê nada, mas onde eu vejo tudo... tudo aquilo que muitas vezes não quero ver. Estranhamente, quando por um lado queria que tudo se esfumasse e não passasse apenas de nada, por outro queria permanecer ali, naqueles segundos imprecisos, sentindo aquilo que há já muito não sentia. independentemente de tudo, foi real. e duro. criou novamente um turbilhão de confusões na minha cabeça, uma mistura de sensações que não devia ser permitida nem nos sonhos. parecia que o meu mundo, aquele que eu tinha há tão pouco tempo reconstruído com tanto cuidado para não se desmoronar de novo, o meu mundo perfeito, parecia ruir novamente. senti as lágrimas escorrerem dos olhos como se fosse o mais natural de quando o nosso consciente está adormecido e o nosso subconsciente permanece a trabalhar, vinte e quatro sobre vinte e quatro horas. e ali permaneci, num espaço, completamente imóvel, sem poder ter nenhuma reacção que me fizesse acordar; noutro, completamente aturdida pelos sentimentos que me trespassavam a cada respiração que fazia. mas finalmente, quando alguém chegou à conclusão de que a mensagem tinha sido transmitida, acordei. Acordei e conclui que o meu mundo permanecia intocável a tudo aquilo a que a minha mente tinha sido submetida. e ainda bem. não precisei de dar explicações a ninguém. nem a mim mesma. foi um sonho, e acabou.


e hoje posso ter a certeza mais que absoluta que já nada vai mudar ou por outro lado, que mudou tudo. todas as pequenas indecisões desapareceram, graças àqueles poucos minutos em que cruzamos o olhar. obrigada, mas agora, já não fazes parte. ficaste para trás @

domingo, 5 de julho de 2009

Time @ what a difference a day makes.


não podemos tomar controlo de nada, o tempo foge-nos das mãos, como se não nos pertencesse. e não nos pertence de facto. nós, isso sim, nós pertencemos-lhe. ele comanda tudo aquilo que queremos fazer, aquilo que fizemos e aquilo que muitas vezes não temos consciência que estamos a fazer. não dá para nos apercebermos sequer da maneira como se escapa por todas as nossas lembranças, todos os nossos planos futuros que, de repente, passaram a ser os grandes objectivos cumpridos. não dá sequer para aproveitarmos ao máximo tudo aquilo que temos, todos os minutos, todos os dias, todos os anos... porque é tudo tão escasso, tão insignificante que acaba por ser tudo um único tempo. uma única vida. e toda ela está a ser guardada, vivida, passada. Assim, num instante apenas, porque não há maneira para ser de outra forma. não há maneira de conseguirmos agarrar e tentar ficar por mais tempo, porque mesmo assim, o tempo nos leva, uma e outra vez... e por isso temos que tornar todos os dias, por muito bons ou maus que sejam, temos que os tornar únicos, temos que os tornar os maiores dias da nossa vida. Não importa o que vivemos, não importa o que sentimos. temos apenas que viver e sentir. e assim, fazer das memórias um lugar seguro, sem tempo que nos roube tempo. porque apesar de serem memórias, sabemos que um dia já as tornámos o melhor momento...

" you never know the biggest day of your life is the biggest day, not unitl it's happening ... you don't recognize the biggest day of your life... not until you're right in the middle of it, the day you commit to something or someone, the day you get your heart broken, the day you meet your soul mate, the day you realize there's not enough time because you wanna live forever... those are the biggest days... the perfect days @ "




quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sorry seems to be the hardest word ...

"Desculpa". Muitas vezes usamos a palavra erradamente. Não por não sabermos o seu significado, já que somos constantemente impedidos de continuar o nosso percurso porque estamos encadeados pelo nosso erro a cada minuto que vivemos, mas sim por não o sentirmos como se fosse a única coisa que nos enchesse a cabeça e nos prendesse, obrigando-nos a mandar cá para fora tudo o que precisa de ser dito. Muitas das vezes não dizemos nada, porque o orgulho é maior que qualquer uma das nossas palavras; noutras achamos que devia ser o contrário a acontecer... ser o mundo a render-se só porque pensamos ser donos da razão. E tudo isto acontece porque houve uma falha de um dos lados, que nos obrigou a agir de determinada maneira, segundo princípios e ideias que defendemos... e são coisas que divergem, já que nem todos temos as mesmas opiniões. Nem sempre podemos partilhar tudo, mesmo que partilhemos parte daquilo que nos traz felicidade. E é assim, por isto também mereces um pedido de desculpas. E não é um "desculpa" da boca pra fora. Sei que compreendes; sei que alcanças ;)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Seguir?


É, simplesmente, deixar para trás tudo o que passou. Abandonar o passado, porque esse, como é certo, já não faz parte. Ficou longe de alcance, longe dos nossos próprios desejos e necessidades de regressar e (re)fazer o que ficou mal ou mesmo inacabado. Porquê? Resta saber. Todos precisamos da mesma resposta. Nem sempre dissemos a palavra certa no momento certo, nem sempre nos esforçámos ao máximo para aquilo que mais ansiávamos. E agora? Não há nada a fazer. Lamentamo-nos? Constantemente. A toda a hora nos perguntamos no que foi que falhámos, no que foi que deveríamos ter insistido mais... Mas já que não valeu a pena o esforço do pouco que fizemos, se é que fizemos, nada há pra dizer. E assim ficamos, no nosso subconsciente, a pensar e repensar, a perder o nosso precioso tempo, e em vez de seguirmos para a frente e fazermos de novo e bem feito na nova oportunidade que nos foi dada de bandeja, mais uma vez, continuamos com o pensamento onde já nem a mente consegue alterar nada. Por isso somos como somos. e não seguimos...

terça-feira, 23 de junho de 2009

O começo


Fui novamente inserida num cenário completamente desejável a qualquer um. Desta vez, entrei indiscutivelmente em transe, quase hipnotizada, caminhando num novo rumo, a idealizar os planos que estão pra vir. A inspiração é muita, mas nunca demais. Rodeada de nada e de coisa nenhuma, a flutuar sobre as minhas próprias ideias e incertezas, as imagens começaram a formar-se e então gritei alto, dentro de mim: "vou agarrar isto com a maior força do mundo". e porquê? porque a vida é uma viagem e porque tudo o que fazemos nos preenche e nos deixa memórias e passados que mais tarde vamos querer reviver. ponto. é 'só' isto. e é um 'só' muito grande. demasiado grande, porque a maioria das pessoas não consegue suportar o peso, as consequências, a vida deste 'só'. muitas delas se deixam levar por aquilo que é demasiado comum e de fácil concretização. não vão mais longe, não sonham, não avançam, não pensam em tornar possível o que sempre acharam não conseguir alcançar... e por isso o mundo não muda e permanece na sempre constante monotonia. vamos em frente então, vamos mostrar as nossas ideias, expressá-las das melhores e mais incríveis maneiras. Preciso de vocês a partir daqui moças. Inês e Inês, a outra Inês precisa de palavras! ;D

[let's give hope to the hopeless]

impasse

Foi um impasse. um grande impasse. e agora? agora não sei. não sei como me senti. foi uma afronta. sei que me senti pior por ter vindo de ti. sei que foi um travão que nos ultrapassou na corrida que fazemos diariamente para alcançar uma amizade que nem todos conseguem alcançar. não sabia como havia de reagir ao que disseste. no fundo, bem no fundo, sei que tens razão mas não quero admiti-lo porque a verdade custa, e tanto. as atitudes não foram intencionais, não me comprometeram. nem a mim, nem a ninguém. se pensas que sim, o mínimo que posso fazer é pedir-te desculpa. porque mais que isso é-me completamente impossível amiga. tenho consciência de que tudo o que dissemos precisava de ser dito. são estas coisas que nos fortalecem e és uma das melhores, não ia, simplesmente, suportar uma mudança relativamente à nossa amizade por causa de umas trivialidade destas. preciso mandar cá pra fora o que está constantemente a martelar a minha cabeça, sem me conseguir deixar sequer pensar no porquê das coisas. e foi assim, ultrapassámos. remorsos? nenhuns @

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A fine frenzy - near to you



"He and I had something beautiful

But so dysfunctional, it couldn't last

I loved him so but I let him go

'Cause I knew he'd never love me back

Such pain as this

Shouldn't have to be experienced

I'm still reeling from the loss,

Still a little bit delirious

Near to you, I am healing

But it's taking so long

'Cause though he's gone

And you are wonderful

It's hard to move on

Yet, I'm better near to you.

You and I have something different

And I'm enjoying it cautiously

I'm battle scarred, I am working oh so hard

To get back to who I used to be

He's disappearing

Fading suddelly I'm so close to being yours

Won't you stay with me, Please

Near to you, I am healing

But it's taking so long

'Cause though he's gone

And you are wonderful

It's hard to move on

Yet, I'm better near to you.

I only know that I am

Better where you are

I only know that I am

Better where you are

I only know that I belong

Where you are

Near to you, I am healing

But it's taking so long

Though he's gone

And you are wonderful

It's hard to move on

Near to you, I am healing

But it's taking so long

'Cause though he's gone

And you are wonderful

It's hard to move on

Yet, I'm better near to you.

Yet, I'm better near to you."

Momentos




6h30 da manhã o despertador toca. Não para um dia rotineiro na escola, mas sim para mais um dos inacreditáveis momentos que vivemos juntos.
Destino- praia de carcavelos. Chegando à paragem bem cedinho , entramos um a um para a camioneta que nos vai levar a uma nova experiência (e que boa experiência!). Depois de uma hora de viagem, finalmente chegamos. Praia, aqui estamos nós! Malas e toalhas pousadas bem perto do mar, creme protector solar no corpo (50+ pra crianças, por favoooor) e sim, primeiro mergulho de 2009, já foste! (só pra alguns, vá)
Durante as longas horas em que o sol nos encadeava a vista e nos queimava a pele não deixámos escapar as guerras de areia, os jogos de cartas, as corridas para não queimar os pés, a melhor deixa do 'vamos ao banho gente?' mas depois ficava só pela beira mar (sim Pedro, tu)... aproveitámos cada minuto mais uma vez, porque é durante esse tempo que nos afeiçoamos cada vez mais uns aos outros e compreendemos que estamos juntos onde quer que seja! Acabada a praia, regressamos à bela da Amadora e no caminho ficára as memórias, as fotografias, as recordações :D
Foi (mais um) dos melhores dias, minha gente! Por todas e por nenhumas razões ;)

domingo, 14 de junho de 2009

Um ano, já foi

E décimo ano, finalmente, acabaste. Ainda parece que foi ontem, mas não. Já passaram muitos dias, muitas horas, muitos bons momentos. Foi o primeiro dos três anos que estão pra vir. Crescemos. Tivemos essa oportunidade, e foi óptimo. Criámos boas relações e fortalecemos as que já tínhamos. E foi precisamente nestes longos meses que aprendi a dar valor a uma verdadeira amizade, foi com vocês que aprendi a lutar pelo que dantes estava acostumada a desistir. Foi com vocês que aprendi a ser, não apenas a parecer. E por isso mesmo merecem muito mais do que um obrigada. Vocês são os melhores acreditem. Momentos inesquecíveis, foram às mãos cheias! Desde as idas a supermercados e das latas de chantilli, até aos confins da Amadora, desde os piercings, desde as experiências que passámos, as vergonhas, as gargalhadas, as aulas em que os minutos parecem voar e as outras em que o ponteiro não mexe! Desde as manhãs, às tardes, às horas de almoço (venham mais, muitas mais), às aulas de guitarra improvisadas, desde as casa de banho do BN aos passeios a Belém, desde os telemóveis ao rio, às moedas da sorte, desde o SHAKE IT às músicas mais lamechas, desde os namorados até passarem a ser ex-, desde os berros, as lágrimas, os abraços e todos os beijos... desde tudo, TUDO! Hão de vir mais e melhores, porque a nós ninguém nos tira nada. Merecemos muito mais do que palavras. Merecemos, porque somos os melhores. E venham mais planos, mais sonhos por realizar porque juntos vamos até ao fim de tudo. Exclusivamente pra vocês meus amores, éramos uma, duas, três. Com planos separados, completamente a leste umas das outras. Boas ideias, boas palavras e grandes sonhos. Agora? Juntámo-nos, para ter novas ideias, palavras e sonhos mil e uma vezes melhores. Vamos conseguir, vamos chegar onde queremos, vamos alcançar todas as metas. Juntas vamos longe, ninguém me tira isso da cabeça :D @ Venham então os papéis soltos, os pequenos textos, os contos, os livros. Que venha tudo, porque vontade para concretizar tudo aquilo que queremos não nos falta e tenho a certeza que não vamos baixar os braços! Continuação, essa está a caminho, minha gente :D O verão espera-nos, como nós tanto esperámos por ele *.*
xoxo
(continuação)
"Momentos especiais são para ser partilhados com pessoas especiais" Quero tudo outra vez. Tudo, desde o primeiro dia, em que não passávamos de estanhos, desde a fase da adaptação, desde os primeiros beijinhos de manhã, desde as primeiras risadas, desde os primeiros nomes quando já havia alguma confiança, desde os primeiros sentimentos, desde as primeiras horas de almoço extraordinárias, desde os primeiros desabafos, desde o primeiro aperto de mão e do primeiro ‘podes contar comigo’, quero tudo. Porque com vocês, fazia tudo de novo. E tenho a certeza que hão-de vir mais dois anos cheios de tudo aquilo que juntos somos capazes de criar. Connosco, vai ser desde o primeiro até ao último dia. Vamos lá estar para tudo, todos por todos, nos melhores e piores momentos. Ninguém nos separa. Foi um ano que passou a voar, e cada dia, cada minuto, para nós, valeu uma vida. Obrigada a todos vocês pelos (bons) momentos que proporcionaram. Venham mais, e melhores. Ámen. (assento no A, pfvr)
[Venham mais momentos, porque os vamos fazer nossos, porque os vamos fazer especiais @ ]
Ao 10º3.


domingo, 7 de junho de 2009

Abandonada

Naquele momento já não tinha a certeza de nada. Estava perdida. Perdida no seu maior medo. Era como se tudo à sua volta tivesse desaguado. Estava completamente sozinha, sem conseguir alcançar nada que a conseguisse sustentar, sem encontrar o caminho de volta. Num assombro de memória, uma luz chegou ao seu pensamento, e, depois da chuva, depois do pânico e da vontade de desistir, largando tudo o que lhe era querido e tudo aquilo que lhe dera uma razão para continuar, pensou. E agarrou esse pensamento com toda a força que lhe restava. Não sabia porque razão se tinha lembrado dele neste momento, quando essa tinha sido a principal razão da sua dor. Mas, inexplicavelmente, sentiu de novo um calor, um conforto, com o qual já tinha vivido antes. Tudo isso lhe trouxe à memória muitos dos momentos que passaram juntos. Mas porque terá ido embora, depois de ter ajudado longos anos a suportar todo o mal que aparecera na vida de ambos? O que tinha mudado? Não compreendia. Não compreendia como é que alguém desistia de tudo aquilo que nos dava uma razão para viver, mas ela própria estava a cometer o mesmo erro. E isso é que lhe provocava um a dor intensa no peito, como se lhe estivessem a arrancar as entranhas. Não queria ser covarde, e desistir, como ele tinha feito. Só queria ter uma razão para não o fazer. Um sinal que fosse, que lhe dissesse que ele iria voltar, para continuar a amá-la e a confortá-la como sempre tinha feito. Só uma indicação, por mais pequena que fosse… qualquer coisa. E então, com o cansaço a pesar-lhe nas costas, caiu no meio do nada, vazia, com o pensamento em branco, esperando um sinal, uma luz. Os seus olhos permaneciam abertos, mas não brilhavam, e o azul ficava cada vez mais baço, quase sem expressão. Por favor, vem. Leva-me contigo de novo, gritava a sua alma. Mas não houve resposta. E então, ali permaneceu, aguardando…

***

-Diz de novo.
-O quê? – perguntou ele, beijando o seu pescoço com ternura, tirando-lhe a oportunidade de dizer fosse o que fosse.
-Que me amas.
Antes de falar, levantou-se e agarrou-lhe as mãos para que ficasse também de pé, e olhou bem fundo nos seus olhos. Então, como quem fala do fundo do coração disse
-Amo-te. Amo-te hoje, e sempre. Pertences-me da mesma maneira que eu te pertenço a ti. Somos o encaixe perfeito, e sem ti, a minha vida não seria mais vida. Morreria se deixasse de te ter. E quero que te lembres que o nosso amor é para sempre. Promete-me que não te esqueces disso, por favor.
Antes de ouvir a resposta afagou-lhe a face com as duas mãos e beijou-lhe os lábios muito suavemente. Ela, pondo os braços por cima dos ombros dele, sussurrou-lhe ao ouvido.
-Prometo. Amo-te
E ali permaneceram os dois, durante toda a eternidade, porque para eles, não havia fim. Ou pelo menos era assim que pensavam.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Sensações II

Num dia, cheguei, perdida nos meus próprios pensamentos e memórias, vagueando na mais antiga recordaçao. Procurei-te e tu não estavas. Ou se estavas, era de uma maneira muito pouco segura e nem o teu sorriso passava de um simples gesto nos teus lábios. Procurei, então, o mesmo sinal, o mesmo brilho que tinhas quando os teus olhos se cruzavam com os meus. Mas nada estava presente. O que foi que mudou, perguntei eu. O que foi que mudou para de repente passares a estar tão longe, tão ausente? Relembrei-te o passado, pensando que assim voltaríamos a estar como dantes, mas não quiseste ouvir. Fugiste. Pensava que o fim estava perto de alcançar, mas não podia. Não podia porque tudo aquilo que dissemos um ao outro tinha sido tão puro, tão verdadeiro que não podia mudar. Pensei eu. Mas se calhar enganei-me. Sei agora que não passou tudo de uma mentira. Uma mentira bem camuflada, porque apesar de eu saber que podia ser tudo uma ilusão, deixei-me levar. Fizeste com que me deixasse levar. Mas antes disso, tinhas-te tornado numa necessidade diária. Não queria deixar-te ir. Quando fechava os olhos eras tu quem eu via... mas de repente só o vazio. O teu brilho desapareceu e ficaste distante. Pensei que talvez tivesse sido eu a deixar-te escapar por estar tão deslumbrada com o sentimento. Tive medo, sim. Mas não desisti. Levei tudo até ao fim, até porque agora não tinha nada a perder. E então, desapareceste. Desapareceste e contigo levaste os espaços, os planos, os momentos... tudo. Estranhamente não me senti vazia, como se um pedaço de mim se tivesse perdido. Senti que me feriste, no orgulho. E surpreendeste-me. Pela positiva ou pela negativa. Não sei. Talvez ambas. Mas acima de tudo surpreendeste-me pelo modo como foste, sem deixar marcas. Não sei a razão, o porquê. Sei que não te mandei embora, mas foste. Era como se estivesse a sobrevoar todos os sentimentos, mas não conseguisse sequer tocá-los, nem senti-los, mas no íntimo, sabia que me pertenciam. E era assim também com a dor, com a desilusão. Mas deixou tudo de existir. Os sentimentos, as sensações ... Desapareceu tudo, assim como tu...




[adaptado]

domingo, 24 de maio de 2009

Sensações I

Se fazia parte ou não, não sei. E sinceramente não me interessa saber. Sei que tentei. Sei que consegui, mas também sei que falhei, no fim. Sei o que custa lutar por uma coisa, o que quer que ela seja, o que quer que ela signifique, e perdê-la ou não chegar sequer a consegui-la no seu todo. Sei o que custa sofrer, e não ter ninguém do nosso lado que nos agarre na mão e nos guie. Sei o que é sentir que nos perdemos, mesmo sabendo o caminho. Sei o que é viver na ilusão. Sei, porque sei. Ou se calhar sei, porque a vida não é justa para ninguém, e todos nós sofremos com as consequências dos nossos actos. Todos sofremos com aquilo que nós próprios reservamos para o nosso dia-a-dia. Mas, melhor que tudo, sei o que aconteceu. Senti, toquei, estive presente. Tanto eu como tu. Respirei o ar mais puro, mergulhei na água mais gelada, agarrei com as minhas mãos a areia quente, saboreei o vento e a chuva, segui os caminhos, os letreiros, a intuição. Perdi-me nos novos sentimentos que descobri. Chorei e ri ao mesmo tempo. Vivi. E isso não vou largar nunca. Sei o que é bom e sei o que é mau, porque experimentei as duas coisas. Não me arrependo de nada, apenas de não ter arriscado mais. E aqui estou eu. Pronta para seguir um novo caminho, porque esta meta, já alcancei. Preciso de novos desafios, de novas experiencias, de mais vida. Vou agarrar tudo como se fosse o mais importante para mim. Vou pedir mais e mais. Se correr mal, melhor ainda. Fica a lição estudada. Vou crescer. Tempo, pensamos todos que temos muito, mas não. Não há tempo. “O meu tempo não se mede em relógios…E a vida lá fora, chama-me”.

sábado, 16 de maio de 2009

Quem és tu?

Não sei de onde vens, para onde vais, ou porque estás aqui… Não sei se és real ou imaginário, se és o meu pior sonho ou o meu melhor pesadelo, mas sei que existes… Fecho os olhos para te ver… e surges tu: tão próximo, tão meu, tão único. Abro os olhos para te olhar e tu não estás… dissolves-te no nevoeiro das minhas incertezas, do meu medo, de todas as minhas fantasias. Quem és tu? O que fazes aqui? Porquê eu? Porquê comigo? Porque te sinto tão longe e tão perto? Porque me mostraste o céu quando eu estava tão perto de desistir? Qual a razão que te levou a lembrares-me que tenho pele e não roupa, que tenho corpo e não forma, que tenho desejos e sentidos? Faz-me entender porque tinha asas e nunca voei, porque tinha voz e nunca falei, porque tinha vida e a desperdicei. Porque tentas agora fazer parte de uma realidade em que nunca acreditei, mas que agora está aqui, tão clara e óbvia à minha frente? Não sei quem és, mas no fundo sei que és meu. Que sempre me pertenceste e que completas de uma maneira simples tudo o que há de inacabado em mim. Olá e adeus. Pode ser que um dia te reencontre, neste mundo ou no outro, nesta vida ou noutras tantas que ainda estão para ser inventadas. Pode ser que um dia sejamos de novo uma parte do mesmo todo, únicos e inacabados. Pode ser que sim… nunca se sabe.

Foi assim que aconteceu

Foi um dia. Não sei como nem porquê, mas apesar de ter acordado com a sempre presente inocência, a preparar-me para a contínua monotonia da minha vida, nada disso aconteceu. Foi diferente. Pela primeira vez em muitos anos, foi diferente. Tu não existias, nem sequer te imaginava. Nem a ti nem a ninguém. Mas do nada, apareces tu, pronto para mudares a minha rota.

Estava completamente à toa. Não tinha experimentado nunca o que ia passar a ser uma rotina, mais tarde.

Foi estranho. Foi como se estivesse a aprender a andar de novo. Passo por passo. Devagar para não cair. Tive ajuda, mas eu sabia que esta caminhada era minha. Tinha de a fazer sozinha. E consegui. Foi uma nova descoberta. Não fazia ideia de como me ia fazer sentir estar perto de alguém. Estar perto de ti, daquela maneira. Não sabia como reagir ao teu toque, ao teu calor, ao teu brilho... porque esse, de qualquer maneira, eu conhecia e sabia que era novo, sabia que era meu. Também sabia, apesar da minha inexperiência, como te sentias. E isso encorajou-me. Deste-me aquilo que nunca pensei precisar.

Foi o começo. A partir daí, nenhum dos dois conseguia ou queria parar. O sentimento cresceu, e continuava a crescer, depois de eu crescer também e fazer o que nunca pensei ser capaz. Era impossível pensar só na possibilidade de não te ter, não te tocar, nem te sentir. Era impossível. Mas não foi.

Não havia tempo. Para nós, não havia. Éramos eu e tu. Ninguém mais. Nem sequer havia espaço para pensar em mais nada. Só em nós. Só nos planos que fazíamos, nos sonhos que idealizávamos. Mas um fim veio, e ficou. Não o fim definitivo, porque esse tenho a certeza que nunca há-de vir. Mas o primeiro fim. Longe um do outro, sujeitos aos nossos maiores medos, a saudade chegou. O afastamento chegou também, acompanhado pelas incertezas. Perdemos a coragem. A vontade de estarmos juntos de novo era tão grande que quase nos esquecíamos do que havia à nossa volta. Eu pensava-me louca. Fui puxada, com insistência, para a realidade. Mas não queria. Estava tão bem, escondida nas minha próprias memórias, no lugar onde ninguém me podia roubar nada. Mas tiraram-me de lá. Ainda hoje me odeio por ter desistido tão facilmente. Por me ter deixado levar, sem ter lutado por aquilo que era meu. Então, caí em mim. Na Inês que era antes de te conhecer. Mas não gostava de ser assim. Sentia-me vazia, incompleta. Viver sem ti diariamente, sem aquilo que tivemos, era o mesmo que estar morta. Fui covarde, eu sei. Peço desculpa por isso, como sabes. Mas eu não sabia. Era uma criança ainda. Prometi-me que se te visse de novo, se tivesse sequer uma chance, não te ia deixar escapar de novo. Mas quando tentei, interromperam-me. E quando quis lutar de novo por ti, soube que não valia a pena. Era fazer uma escolha demasiado difícil. Ia magoar muito um coração que já era meu, muitos anos antes de apareceres. Bem preferia magoar-me a mim, do que a ela. Preferia abdicar de tudo, por ela. E foi o que fiz. Ela era a minha mais que tudo. Ainda hoje o é. E sei que não havia escolha a fazer. Era assim que tinha que ficar. Mas não. A minha vontade de voltar a fazer tudo de novo e bem feito foi mais forte. Mais forte que a amizade de mais de dez anos que tinha com ela, mais forte que todos os que me roubaram o que me tinha sido mais importante tempo atrás... mais forte que eu. Porque depois de fazer o que pensava estar bem feito, acabou tudo por ficar um inferno. Pior do que aquele no qual eu estava há muitos meses.

Foi como cair no abismo. Ruí. Depois, pensei: "Não valeu a pena". Não valeu a pena arriscar a minha amizade num dia de loucura, que não passou disso. Quando nos voltámos a separar eu soube que não ia haver mais. Mas enganei-me, outra vez. Foi o segundo fim. E o mais difícil de todos, porque dizer adeus e saber que é para sempre é uma coisa, mas dizer adeus, e saber que podes voltar é outra completamente diferente. Custa muito mais.

Mas o engano foi traiçoeiro, porque levou muito tempo desta vez até estar contigo de novo. Até alcançar esse dia, que eu sabia que ia ser de glória, sofri muito. Eu e ela. Recuperar de uma traição é o pior, ainda por cima quando somos nós que traímos. Não sei o que me deu. Jurei fidelidade de novo, jurei que nunca mais ia ser preciso sofrer daquela maneira, pelo menos às minhas mãos. Mas sei que sofreste. Sei, porque ficar com a impressão de que algo acontece nas nossas costas, é o mesmo que ver com os próprios olhos, o que está a acontecer. Mas agradeço a quem for preciso esse teu feitio. Essa tua personalidade e essa tua maneira sensata de perdoares pessoas. Pois como disseste "Não foi uma qualquer, foste tu. E por isso é que magoa". Tenho a certeza que hoje está tudo resolvido. Agora seguimos rumos diferentes, como era mais certo.

Chegou mais um Verão. Foi o terceiro fim. Sim, estivemos juntos de novo. Sinceramente, a minha esperança de te voltar a encontrar, de voltar a sentir aquilo que sentia, nunca vai desaparecer. Porque apesar de tudo, foste o primeiro. És o primeiro. Para sempre. Enfim, chegou o Verão. Chegaram as camionetas de manhã, as passagens pela ponte, a chegada a praia, os banhos, as casas de banho, o regresso, as conversas, as confissões. Chegou tudo de novo. Tão vivo como sempre. Deixa saudades? Imensas! Resolveram-se todos os conflitos, pelo menos queremos acreditar que sim. Palavras por dizer, eram todos os dias. Mas também não era preciso dizer nada. Os olhos diziam aquilo que a alma sentia. E acabou. Acabou-se a praia, acabou-se o contacto diário, acabou-se o sofrimento. E acabou o verão, também. E foi o fim. O terceiro fim.

Venham mais fins, porque não há fim que não traga um novo começo. Mas não digo mais fins contigo porque sei que não ia suportar.

São boas de mais, todas as memórias. E essas tenho a certeza que ninguém mas tira. Sei que inacabada, deixamos apenas uma coisa, mas se assim for, o destino leva-nos lá. Memórias, já disse, são minhas. Sentimentos, nossos. Vidas, essas, uma é minha e a outra é tua! (:

É bom (muito bom) passarmos por momentos assim, sejam eles o que forem. Fazem-nos crescer e fortalecem-nos, a nós e a todas as pessoas envolvidas, de uma maneira inimaginável. Ficamos fortes e aprendemos a fazer bem feito da próxima vez. (ou não).

Como dizemos hoje "No fim só vais recordar as coisas boas". E é nisso que acreditamos, só pelo facto de todos nós termos sido vítimas das nossas próprias escolhas. Acreditar que tudo o que é mágoa, é pra esquecer.

Já somos todos crescidos e muitas conclusões podemos tirar daquilo que nos aconteceu ao longo de cinco anos... a primeira, é que nem a maior das paixões substitui ou iguala uma amizade verdadeira. Nunca. Segunda, temos que aproveitar a vida ao máximo, sem dúvida, mas tendo consciência dos nossos actos e pensando mil vezes, se for preciso, antes de agir. A terceira... essa deixo ao vosso critério ;D


Continuação? quem sabe...