sábado, 16 de maio de 2009

Quem és tu?

Não sei de onde vens, para onde vais, ou porque estás aqui… Não sei se és real ou imaginário, se és o meu pior sonho ou o meu melhor pesadelo, mas sei que existes… Fecho os olhos para te ver… e surges tu: tão próximo, tão meu, tão único. Abro os olhos para te olhar e tu não estás… dissolves-te no nevoeiro das minhas incertezas, do meu medo, de todas as minhas fantasias. Quem és tu? O que fazes aqui? Porquê eu? Porquê comigo? Porque te sinto tão longe e tão perto? Porque me mostraste o céu quando eu estava tão perto de desistir? Qual a razão que te levou a lembrares-me que tenho pele e não roupa, que tenho corpo e não forma, que tenho desejos e sentidos? Faz-me entender porque tinha asas e nunca voei, porque tinha voz e nunca falei, porque tinha vida e a desperdicei. Porque tentas agora fazer parte de uma realidade em que nunca acreditei, mas que agora está aqui, tão clara e óbvia à minha frente? Não sei quem és, mas no fundo sei que és meu. Que sempre me pertenceste e que completas de uma maneira simples tudo o que há de inacabado em mim. Olá e adeus. Pode ser que um dia te reencontre, neste mundo ou no outro, nesta vida ou noutras tantas que ainda estão para ser inventadas. Pode ser que um dia sejamos de novo uma parte do mesmo todo, únicos e inacabados. Pode ser que sim… nunca se sabe.

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