sexta-feira, 28 de junho de 2013

O melhor da vida


Acreditas?

Eu até que acredito no destino, em coisas que acontecem sem razão aparente ou por qualquer razão especial. Acredito porque gosto de acreditar, em todos os sentidos e circunstâncias. Mas também acredito muito em probabilidades, mesmo aquelas ínfimas. Acredito porque já ganhei dinheiro com as lotarias, ou até por já me ter cruzado com alguém onde nunca pensei que seria possível. Por isso acredito que nos tenhamos cruzado, não pelo destino, mas porque somos da mesma cidade e frequentamos os mesmos locais. Não me venhas cá com histórias que isto estava meant to be que eu não vou nessa conversa. E sabes porquê? Porque já deixei de acreditar.

domingo, 16 de junho de 2013

Surprise surprise

E quem não gosta de surpresas? Daquelas que nos deixam de boca aberta, e com o coração a mil porque fomos enganadas de uma forma inimaginável? Ora pois, tudo tem a sua graça, mas vamos lá com calma. Esta daqui deste lado também acha certa piada a surpresas, quando são bem feitas. Porque se é para fazer as coisas meio a brincar então não vale a pena, só dá trabalho e chateia uma pessoa. E estou com esta conversa porque as criaturas inteligentes e queridas cá de casa (leia-se pais) queriam muito ter sido bem sucedidas naquela que, digo já, podia ter sido a melhor surpresa que algum dia alguém me faria. Mas, claaaaro, não resultou. E porquê? Porque eu sou uma pessoa extremamente desconfiada, de tudo e de todos, e à mínima, pequeníssima e quase inexistente incongruência, ou ainda ao ligeiro tremor de voz ou piscar de olhos, eu fico tipo Sherlock Holmes. É verdade. Mas pior que isso, e nada discreto, é eu ver suas excelências a sair de casa no carro do pai, quando supostamente cada um estava no seu trabalho maravilhoso. Ui. Espera lá, não vi mal não. E segundos depois, eu que não espero por nada, faço uma chamada.
"Tou mãe! Então estás onde?"
"Ah estou aqui na reunião na escola"
"E foste a pé?" - Estava parada, de frente para o belo carro da minha querida mãe, estacionado à porta de casa.
"A pé? Não, vim de carro."
"Ah sim, então e porque é que eu o estou a ver aqui?"
"O meu carro????? (com voz teatral) ahhhhhh não pode ser, deve ser outro qualquer!"
"Está bem. Adeus". (não foi bem assim que respondi, mas também não interessa para nada)
E claro, em estado super alerta, a deitar fumo por todos os lados, fiz trinta por uma linha até que os queridos chegaram a casa e viram as minhas malas à porta, pronta para me ir embora. E sim, desmancharam-se em risos e eu feita tolinha sem compreender. E afinal era só um carro que me iam comprar. 
E o que é que podem concluir daqui? Ou são estupendos a representar e a mentir e sei lá mais o quê ou então esqueçam. Comigo, surpresas, não. Entendidos?

Das coisas da vida

Não é só estar de férias. Não é só ter chegado ao fim do ano lectivo. Não é só isso e por outro lado é tudo isso. Mas para mim, sem querer ser mal interpretada, não é uma grande vitória chegar ao final do primeiro ano e ter umas férias de verão que se parecem com as que tinha quando andava na pré-primária. Não é, porque a minha grande vitória, aquela que doeu, que pesou, foi há um ano atrás, quando, depois de tanto batalhar e me esfolar no chão para ter grandes resultados, consegui o meu pequeno momento de descanso, que antecedia um segundo ano igualmente puxado. Há um ano, quando estava a começar o meu curso, o meu futuro, longe de tudo e de todos, aí sim, soube que era uma grande vitória, uma vitória como muitos nunca vão poder saborear. Aqui não. É só mais do mesmo, sem grande motivação e excesso de tempo livre que não me valeu de quase nada. Sem motivação, sem ver os meus bons resultados a serem reconhecidos, longe de uma vida que construí lá. Há um ano, se tivesse tomado outra decisão, estaria agora a ingressar para o terceiro ano, e não tarda a terminar. Mas fiz outra escolha e estou agora mais do que ansiosa para ir para o segundo ano. Não, não sou louca. Mas a sensação de estancar, parar, repetir, fazer tudo sem ser novidade, não é cá coisa que combine muito comigo. E é por isso que quero muito muito que o Verão seja excelente, mas que passe rapidinho!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dias grandes e grandes dias

No passado Domingo, acordei à espera de um dia normal, sem grandes desvios aos meus planos habituais. Mas não é que depois de uma bela manhã de estudo, de andar a pintar muros na casa de férias e de apanhar um belo de um sol, à vinda para Lisboa alguém naquela família teve a brilhante ideia de ir dar uma volta pela Feira do Livro, no Parque Eduardo VII. Diga-se de passagem que com o calor maravilhoso o pessoal decidiu sair todo da Costa e vir ver e ler umas coisas interessantes, portanto não estava lá mesmo ninguém. A parte boa veio depois, quando tive a honra de conhecer e receber um livro autografado pelo Luis Sepúlveda, e, depois de uns belos pares de minutos (talvez horas) à espera, quando me sentei à mesa com o meu estimado José Luís Peixoto, que me disse e escreveu umas quantas palavras amigas. Para surpresa minha, não pude ir embora sem ter duas boas notícias. A primeira, foi saber que a querida Margarida Fonseca Santos (que gere este sítio lindo lindo, onde costumo escrever) também se encontrava lá, para um dedo de conversa. Não hesitei e fui ao encontro de uma das pessoas que mais me tem estimulado a escrever, mesmo sem saber. A segunda boa notícia, foi ela que ma deu: uma das minhas pequenas histórias do blogue vai passar na Rádio SIM (102.2 FM) no dia 10 de Junho pelas 16h30. Não havia, de todo, maneira melhor de acabar o dia e o fim de semana. Pequenos pormenores que enchem o coração.

Para que conste

Estou oficialmente de férias, e com um simpático escaldão nas costas. Com o segundo semestre terminado (finalmente) já me posso lançar com unhas e dentes aos dias fantásticos (que ainda estão para vir) de praia, de piscina, à grande aventura de escrita, aos santos, às festas com as amigas e a um Verão longo, durante o qual vou restabelecer todas as minhas energias para continuar o segundo ano do curso. Siga! Não tarda estamos no Natal!