terça-feira, 6 de janeiro de 2015

E é amar-te, assim, perdidamente

É o que dá gozo, é que dá luta, é o que exige mais de nós próprios. Sofrer mais quando se ama tanto e tão profundamente. É desta dor que somos feitos, do outro, da vontade de pertencer a algum lugar, mas melhor ainda, a alguém. Quem não sofre é aquele que não sabe amar profundamente, que prefere amores supérfluos e fáceis, porque se der para o torto, tem sempre outras mil e uma oportunidades. 
Mas e depois? Onde vais procurar o teu lugar ao sol e o teu coração cheio? Nas duzentas experiências que tiveste? Ou na luta que fizeste quando não desististe, nem à primeira, nem à terceira? 
O destino, somos nós que o fazemos. E é tão mais fácil se for a dois, mesmo naqueles dias em que estamos cortados em pedaços. 

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