Esqueci-me de pedir os doze desejos. Passou-me completamente, tal era o deslumbramento com o fogo de artifício, que não pedi nada.
A verdade é que tinha comigo os meus grandes tesouros, e tudo estava alinhado da melhor maneira, ou pelo menos da maneira mais conveniente.
Se calhar foi mesmo isso. Estava radiante, felicíssima com o momento, que deixei escapar doze pedidos formais a não-sei-quem.
Também nunca acreditei nesses pedidos de última hora. Tivemos um ano inteiro para nos esforçarmos e alcançarmos determinados objectivos, e aqueles que ficaram pendurados, toca a transportá-los para o novo ano, ah porque que temos mais trezentas e tal oportunidades. Não, não. Não faz sentido. Tivemos outras trezentas oportunidades que deixamos escapar, agora já é tarde.
Por isso, haja mais dedicação, sorrisos e sonhos.
Mais vale deixarmos os pedidos de lado. Nunca vi nada cair do céu às cambalhotas, muito menos tive a sorte (?) de ver concretizados os 12 desejos. Nem a saúde, sequer, que ando sempre constipada e a perder tempo em médicos!
Viva-se, com um objectivo apenas: ser feliz, nos trezentos e tal dias, todos os anos. O resto é conversa.
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