Regressei ontem de Bruxelas e confesso, eu que sou a primeira a querer sair do país e a partir para o desconhecido, que já estou cansada de fazer malas, desfazer malas, dar beijinhos de despedida, deixar recados, comprar prendas para todos e mais alguns, acordar cedo para o pequeno almoço... e por aí fora. É giro, conhecer outros países, realizar sonhos, mas acabo por me desprender daquilo que é realmente meu, aquilo que perdura para lá do tempo e do espaço. Gosto muito de chegar ao fim do dia e encontrar a minha única e exclusiva cama e as minhas almofadas e até um gato aos meus pés... e não os lençóis ásperos e desconhecidos de uma qualquer cama de hotel...
De Bruxelas trouxe dúzias e dúzias de chocolates e deixei lá um frio de rachar que me gelou até aos ossos. É uma cidade bonita, quanto baste, muito suja e mal cheirosa, diga-se de passagem, e a comida é enjoativa. Agora, Bruges... Bruges já é uma coisa diferente. Talvez tenha sido pelo dia (raro) de sol e pelo calor que se pôs, ou só pela minha boa disposição, mas a verdade é que gostei muito!
Antuérpia é mais do mesmo, igual a Bruxelas, sem grande esplendor e encanto. Mas ficam as memórias de um excelente fim de semana prolongado e as fotografias publico em breve!
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