segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Proibido pensar

Não, não posso mesmo. Se começo a dar voltas e voltas ao assunto na minha cabeça sou capaz de voltar para o décimo ano para um curso de humanidades (será que dá?). Perco demasiado tempo a tentar encontrar uma resposta para o típico what if? Sim, se eu não tivesse ido para ciências, para o curso que me dava maior abertura para o futuro e blá blá blá... se tivesse seguido o instinto e o sonho e percorrer os livros de história e de literatura, se tivesse lutado por um lugar na faculdade de comunicação social em Londres... será que estava onde queria? Bem sei que gosto de moléculas e doenças anatómicas e de mil outras coisas relacionadas com as ciências. Mas quando toda a nossa atenção numa aula de anatomia se vira para a vontade de chegar a casa e escrever, dar continuação ao conto que está a ganhar vida à velocidade da luz... O que é que uma pessoa pode pensar?
No meu caso, nada. Não posso pensar sequer. Tenho que me limitar a fazer de um sonho o plano secundário (soa tão mal, não soa?)...


1 comentário:

  1. É isso que eu estou sempre a pensar, em relação à fotografia e à escrita [ainda que eu não costume escrever coisas literárias]. Tem dias em que me sinto no lugar errado, completamente alienada daquilo que me rodeia. Mas sei que este é um dos meus maiores desafios, e que posso sempre vir a ser, paralelamente, as duas coisas para as quais eu tenho realmente paixão :)

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