quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Shame on me?

Fui aconselhada por uma amiga há alguns anos a ler os livros. Li uma vez, li duas, li três. Li em inglês, em português, li partes de um livro com uma versão diferente que acabou por não ser publicada, torci os dedos para que o actor escolhido fosse aquele que eu imagina em cada página. Veio o filme. Amei o filme. Fiquei desesperadamente triste no dia em que houve o lançamento do filme na Fnac. Comecei a desprezar as meninas irritantes que fizeram da saga mais que o ar que respiravam, doentiamente. Nunca perdi a oportunidade de ir as ante estreias, exceptuando o último. Vivi o romancezito do momento assim com alguma intensidade, mas sem exuberância. E hoje, depois de já toda a gente ter visto o filme e eu ainda não, depois de ter passado o furor, a sensação do momento, a loucura do edward-eu-quero-casar-contigo, eu tive a brilhante ideia de pegar no último livro, ler, embrenhar-me, ficar viciada e adorar as mesmas partes que adorei há séculos atrás. E sim, os filmes podem estar extraordinários, mas os livros têm outra categoria, outro nível. Inexplicável. E não, não há cá vergonha de dizer que se gosta, quando se gosta a sério.

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