domingo, 25 de março de 2012

De volta a (outra) casa

Há sempre maneira de nos sentirmos em casa. De uma maneira ou de outra, cá estou, a apreciar a minha condição que passa muito pelo tem-que-ser, só até daqui a três meses e pouco. Espero poder regressar a Lisboa dentro de pouco tempo, cheia de bagagem, emocional acima de tudo. Vai ser excelente, vantajoso e muito mais fácil estar em casa (isto se a transferência correr bem), mas pensar que deixo um novo mundo inteiro para trás, faz-me sentir menos cheia, para não dizer vazia. Menos cheia de todos aqueles que contribuíram para que a minha vida desse uma volta estonteante, menos cheia destes meus medos e receios misturados com ambições que me fazem andar para a frente, menos cheia de tantas vivências diárias que acabámos por criar uns com os outros. Eu sei, ainda cá estou. Mas a minha cabeça gosta de sofrer por antecipação, mesmo quando eu a obrigo a viver um dia de cada vez, e a apreciar tudo o que tenho. 

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