sábado, 10 de dezembro de 2011

Dos livros

Isto do tempo parece uma mentira para mim, mas quando ele surge eu não o deixo escapar assim tão suavemente como ele se escapa de mim, então agora que me habituei a ficar acordada até de madrugada. E ontem, já depois da minha querida bibliotecária me ter chegado a casa um dia desta semana com um livrito (mesmo ito) do José Luís Peixoto, chamado Morreste-me, aninhei-me na cama, junto com as gatas friorentas, e corri a primeira página, só naquela do deixa lá ver como é que isto é. Pois o que se sucedeu foram as outras 60 páginas do pequeno livro que nos ensina que os tumores são mesmo uns terríveis amigos e que nos levam aqueles que mais gostamos, assim, da noite para o dia. E li, assim numa horita, um pequeno, mas grandioso livro.
E, inevitavelmente, isto de largar uma lagrimazita a ler já se tornou hábito, e este não foi excepção.
Na mesa de cabeceira continua A casa na escuridão, do mesmo autor, que exige muito, mas muito tempo e concentração.


7 comentários:

  1. ihihi, eu tenho a sorte de trabalhar durante o dia, o fim-de-semana é para matar saudades :$

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  2. Eu livros nem vê-los, mas está quase a chegar a altura em que tudo o que vou ter para ler são só romances e histórias dessas :)

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  3. Estás com sorte, porque os meus exames não são dispensaveis -.- tenho de fazer todos ou não passo a nenhuma cadeira! É o terror, mas hei-de conseguir! Bom estudo também!

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  4. tenho de ler esse livro, entao :) mandeite um mail. R

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  5. Sim, mas só se passar à prática (frequências) é que vou passar à teórica (exames). Horrível! Obrigada, beijinhos.

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