sexta-feira, 4 de abril de 2014

Há amigos e amigos

Há quem nos tire as palavras, por dizer coisas tão acertadas que nem temos como contra argumentar. Há amigos tão plenos, tão puros, que nos acompanham dia após dia, mesmo quando nem tudo é um mar de rosas. Estão lá quando caímos, ajudam-nos a erguer. Estão lá para nos mostrarem que ainda há um grande caminho para se percorrer, e mesmo quando não é fácil, estão do nosso lado. Ficam do nosso lado, incondicionalmente. Há amigos insubstituíveis. Amigos daqueles a quem nunca vamos conseguir demonstrar a nossa gratidão. Por tudo. Por todos os momentos. Há amigos e amigos. Uns melhores que outros, uns mais presente que outros. Mas não me venham cá com tretas, nem com teorias de grandes amigos que se constroem com base no vazio, no ridículo. Isso não são amigos, nem sequer para preencher as horas mortas. São talvez aquilo que queríamos ter, mas que não temos. É preciso muito, mas mesmo muito mais do que umas conversas para considerar alguém um amigo. Leva muito tempo, roubam-nos muitas coisas. Tiram de nós o mesmo que lhes tiramos, em troca. É recíproco, mútuo. É um crescimento que se faz. E quando temos a capacidade para compreender isso e distingui-los uns dos outros, não precisamos de mais nada.

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