terça-feira, 7 de junho de 2011

Vícios

O que eu não fazia para prolongar aquelas últimas páginas, para adiar o fim da única coisa que ainda não me causa stress. Devorei páginas, engoli frases e sustive a respiração por variadíssimos momentos, sem deixar de passar os olhos, umas as mil e uma vezes, pelas frases que mais gostei e que me dei ao cuidado de anotar.
Está para lá do ler, bem longe daquilo que é apenas imaginação. Corporizamos e sentimos os livros. E este vício não me larga. Não há-de largar, a não ser que fique cega.
Nem desde sempre gostei de o fazer, mas a partir do momento em que me apercebi que a realidade dentro dos livros é bastante mais interessante e que os problemas têm sempre uma resolução, nunca mais os larguei. Aparte disso, gosto de vivê-los, só. Hei-de ler sempre experiências que me marcam, de uma forma ou de outra. Coisas que me inspiram e que me deixam a sonhar, mesmo quando a capa fechada esconde o sonho fantasiado que lá vai dentro.
Mas a verdade é que fico sempre com pena, muita pena de ler o "e foram felizes para semrpe". Quero sempre mais...  ao ponto de escrever a continuação, bem ao meu agrado.

1 comentário:

  1. Ora aqui está uma coisa que também não gosto nada: de acabar um bom livro :)

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