sábado, 14 de julho de 2012

Já sei contar até dois

É como atirar no escuro, de olhos fechados. Alerta só aos pensamentos e sensações. Estudamos de longe, até que nos sentimos confiantes para nos atirarmos de cabeça. Às vezes resulta, outras, nem tanto. Eu tive sorte. Desde o primeiro dia, tive sorte. E ontem, confirmei que as grandes amizades perduram para lá da distância e do tempo. Sejam os quilómetros que forem, ou toda a água que nos separa, há coisas que nunca se perdem, para lá do tempo e do espaço. E é sempre nas despedidas, na entrada para o avião, no aperto que nos dá no coração, que compreendemos. Quando a lágrima chega ao canto do olho e só pedimos por mais um bocadinho de tempo, quando todas as discussões e maus feitios ficam para segundo plano, aí sim, sabemos o que é verdadeiro. E mesmo depois das desilusões e de pensarmos que nunca vamos conseguir, que a confiança nos outros nunca vai chegar, tudo muda. Para melhor. E ainda bem.



1 comentário:

  1. concordo plenamente :D as minhas melhores amigas ficaram a 200km de distancia de mim este ano. e posso dizer que a nossa relação permaneceu intacta

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