quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Daqui a cinco dias...

Daqui a cinco dias faço 18 anos. Não deixo de ter pontas espigadas no cabelo, não deixo de ter responsabilidades, pelo contrário, tendem a acrescer; não deixo de ter pais para aturar, não deixo de aspirar a uma grande e difícil vida daqui para a frente.
Daqui a cinco dias continuo com os meus 1,63 metros e 47kg. Continuo a ser a mesma pessoa com mais ou menos intrigas.
Daqui a cinco dias vou poder continuar a contar com as mesmas pessoas, a divertir-me da mesma maneira, a pensar, querer e sentir da mesma forma que penso, quero e sinto hoje. Nada de extraordinário acontece quando se completam os 18 anos. É uma grande emoção, uma grande viragem mas continuamos a ser quem sempre fomos. Todos esses anos chegam para nos apercebermos que o tempo voa com o vento, que tomamos algumas decisões que acabam por se tornar definitivas na nossa vida. E é só.
Eu, daqui a cinco dias, espero estar a festejar as muitas dificuldades que ultrapassei, as muitas glórias que obtive, os milhares de dias em que, mesmo desmotivada, consegui superar tudo o que, num primeiro instante, não estava ao meu alcance. Espero festejar o meu primeiro nascer do sol e gostava de combinar uma trança com o meu vestido... mesmo quando ninguém que me acompanha sabe fazer uma trança. Hei-de saber arranjar soluções para os problemas que à primeira parecem impossíveis de resolver, hei-de transformar a chuva e os 38 graus numa delícia e não numa perturbação. Venham todas as coisas irremediáveis. Eu trato delas. Tal como tratei de tantas outras coisas durante, não 18, mas 10 anos, vá.
Vamos para a Grécia, que aparte de si mesma, representa o prosseguir, o dar continuidade àquilo de que me orgulho tanto. Que é também o que o viajar caracteriza. Viver.

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