quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

F. Pessoa

Assim como lavamos o corpo devíamos lavar o destino, mudar de vida como mudamos de roupa.


9 comentários:

  1. No ano passado tive uma agenda do Fernando Pessoa, onde cada semana o conhecia melhor através de pequenos excertos da sua obra. No início da agenda, vinha este texto:
    "Penso às vezes, com um deleite triste, que se um dia, num futuro a que eu já não pertença, estas frases que escrevo, durarem com louvor, eu terei enfim gente que me "compreenda", os meus, a família verdadeira para nela nascer e ser amado. Mas, longe de eu nela ir nascer, terei já morrido há muito. Serei compreendido só em efígie, quando a afeição já não compense a quem morreu e só a desafeição teve quando vivo."
    Embora não tenha sido em vida, agora é reconhecido como grande, por quem gosta e por quem não gosta.
    Mas os que gostam, como nós, são quem o mantém vivo, quem o compreende, a sua verdadeira família. Ele já sabia isso e, aonde quer que esteja, sei que, ter as palavras dele espalhadas pelo mundo e por várias mentes, o faz verdadeiramente feliz.

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  2. E pensar que já lidei muito bem e até a queria sempre comigo...

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  3. Fico contente :)
    É que é mesmo! Até agora ainda só li o "Livro" e o livro de poemas "Gavetas de papéis", mas tenho por cá mais uns três dele (para ler numa altura em que os possa devorar seguidos. A maneira como escreve é tão diferente, apetece-me sempre ler mais e mais. Em certas alturas não pode ser assim..)
    Gosto muito de o ouvir falar, em entrevistas. Ele é simples e profundo ao mesmo tempo, gosto tanto :)

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  4. Tenho esses dois cá em casa :)
    Assim que tiver tempo para lhes dedicar entrego-me a eles!

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  5. Adoro* Fernando Pessoa mexe muito comigo. Identifico-me em muito com ele. A sua escrita tem um sentimento muito forte contido. Ele autoavalia-se, sabe os pontos fracos, expõe-os, remexe neles, tenta sufocá-los e viveu na triste realidade de ter de co-habitar com eles; porque lutar contra eles seria ter de lutar contra ele mesmo. Quem o compreende, vê o génio e a mente brilhante que era conhecendo-o de verdade. Por mais anos que passem haverá sempre alguém que saberá o que Pessoa quis transmitir, que viu no inconcreto o que ele realmente quis dizer.

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