quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Hope for the hopeless

Eu sou diferente. Quando olho para um céu nublado vejo aquela mísera abertura que mostra um céu azul cheio de vontade de se expandir. Pouco me importo com todas as outras nuvens que tendem a provocar-me dores de cabeça. Talvez seja por isso que me desiludo, quando a manchinha azul acaba por findar.
Acontece o mesmo com as pessoas. Tal e qual. Criamos uma determinada imagem, de acordo com as interpretações feitas. Talvez sejam as minha interpretações a estar erradas. Talvez sejam as pessoas que mostram uma imagem errada... ou talvez sejam ambas. O que é certo é que chegou tudo a um ponto em que nada está bem. Objectivo? Perder tempo.
Conversas, conversas e mais conversas acabam por nos deixar no mesmo exacto lugar. Não é que eu ache que já não vale a pena, mas primeiro, uma pessoa começa a habituar-se a esse distanciamento, segundo, se um faz o esforço pelos dois acaba mesmo por não resultar.
Eu vou, mais uma vez, submeter-me a esta humilhação. Mas prometo que é a última.

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